terça-feira, 30 de outubro de 2012

"Façamos o seguinte para o Natal: comprar os presentes a pequenas empresas e autónomas. À vizinha que vende por catálogo, ou pela Internet, por artesãos que façam bijutaria  à amiga que tem uma loja no bairro ou que faz artesanato, ao pasteleiro que faz os doces artesanais, ao rapaz que tem uma banca no mercado... Façamos o dinheiro chegar às pessoas comuns e não às grandes multinacionais. Assim haverá mais gente a ter um melhor Natal. Se achas que é uma boa proposta, copia e cola no teu mural. Apoiemos a nossa gente!!" :)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Cine'Eco 2012

Encontra-se a decorrer o Cine'Eco 2012, Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que decorre em Seia, desde o passado dia 6 de Outubro até dia 13.

"No total foram inscritos quase 300 filmes, oriundos de 43 países, dos quais foram selecionados um total de 52. Na competição internacional estão 13 Longas-Metragens e 13 curtas e na competição Lusófona 16 curtas-metragens e 10 no Panorama Regional.
Os filmes selecionados estão entre os melhores e mais premiados da produção recente mundial que tem o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável como tema."

Para aguçar o apetite, deixo aqui os trailers de dois dos filmes ainda a exibir e que estão na Competição Internacional Longas Metragens.

O primeiro filme, (R)esistenza, de Francesco Cavaliere, conta oito histórias de resistência civil em Scampia, um conhecido subúrbio a norte de Nápoles. As histórias são dos moradores que tentam tornar o bairro, considerado o maior mercado de droga da Europa, um sítio melhor para viver.

 

 
O segundo filme, Black Tide: Voices from the Gulf, de Bob Richman, dá a conhecer as graves consequências e a dura realidade vivida, após o enorme derrame de petróleo nas águas do golfo do México devido ao acidente ocorrido na plataforma petrolífera da BP.




Toda a programação do Festival pode ser consultada aqui.

Mesmo que não tenham disponibilidade para ir ao festival, sempre ficam a conhecer os filmes e pode ser que achem alguns deles interessantes e sempre ficam atentos para os visualizar numa outra oportunidade.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

USB Led Light - Carbono Zero #

Estava aqui no computador a trabalhar quando me lembrei que ainda não vos tinha falado da minha aquisição carbono zero nos meus anos (quase há um ano atrás). Deram-me como prenda um CoolGift Terra e eu acabei por escolher a lâmpada que se pode ver na figura da esquerda e ainda uma pen da Carbono Zero. Tanto a pen como a lâmpada são maravilhosas! Principalmente a lâmpada durante a noite.


Mas afinal o que é a Carbono Zero?



  • Com a Carbono Zero parte da quantificação de emissões de gases com efeito de estufa, expressas em dióxido de carbono equivalente (CO2e), associadas às actividades de indivíduos e empresas, é compensada através do co-financiamento de projectos que sequestram (floresta) ou evitam (tecnologia) emissões em quantidade equivalente.   




Com Carbono Zero cada um de nós pode compensar as suas emissões: associadas a uma viagem: de avião, de automóvel, de comboio ou associadas ao dia-a-dia: em casa e nas deslocações regulares casa-trabalho. 


Com Carbono Zero também as empresas podem anular o efeito no clima: da totalidade ou de parte das suas actividades de eventos como conferências, congressos, concertos ou acontecimentos desportivos de produtos e serviços.



Como compensam as emissões? 

  •  A compensação de emissões realiza-se através da aquisição de créditos de carbono gerados por projectos tecnológicos e florestais, seleccionados de acordo com um rigoroso conjunto de critérios de elegibilidade.


Como seleccionam os projectos de compensação? 

  •  Tanto em Portugal como em países em desenvolvimento os projectos de compensação da nossa bolsa demonstram ser ambientalmente sustentáveis sendo, simultaneamente, veículos de melhoria das condições sociais das comunidades onde se inserem. A bolsa de compensação Carbono Zero é constituída por áreas florestais, localizadas em Portugal Continental e projectos em países em desenvolvimento por nós seleccionados. 

Saibam mais sobre a Carbono Zero aqui ou aqui.
(toda a informação contida neste artigo foi retirada do site da Carbono Zero)

domingo, 7 de outubro de 2012

Qual é o futuro da nossa alimentação?


      Ontem deu na rtp2 o primeiro episódio do documentário "O futuro dos alimentos", o qual eu aconselho vivamente, e pus-me a pensar o resto da noite sobre a minha alimentação, ou melhor sobre a nossa alimentação. É uma questão tão importante, mas nem sempre tem a devida atenção. Costuma-se dizer que somos aquilo que comemos, portanto se comermos comida saudável somos saudáveis  e se tivermos maus hábitos alimentares somos menos saudáveis à priori. Mas o que se passa com o planeta? Será que também segue esta lógica?
       Claro que sim. Ao consumir-mos alimentos saudáveis (respeitando a sazonalidade, livres de químicos e respeitando a Natureza) também o planeta irá estar. Afinal estamos numa rede, numa cadeia imensa não é? Prejudica-mos a Natureza, prejudicando-nos a nós próprios (ainda que isto nem sempre se note). Ao reflectir sobre esta temática lembrei-me de um capitulo do livro "No Impact Man" onde ele decidiu começar a comprar apenas alimentos locais e se possível biológicos. Felizmente essa é um passo que pode estar ao alcance de todos nós. Caso tenhamos tempo plantando os nossos alimentos, caso não indo aos mercados biológicos que já se espalharam por todo o país - como é o caso do mercado que existe no Parque da Cidade do Porto aos sábados de manhã. E mesmo que os alimentos não sejam biológicos (porque são sempre mais caros e um bocado mais complicados de arranjar nalguns sítios  tentem comprar sempre alimentos produzidos localmente. Felizmente ainda existem bastantes pequenos agricultores a vender por aí, ajudem-nos a eles e a vocês.
       E porque não é só importante comprar localmente ou alimentos biológicos, têm aqui uma tabela divulgada pelos Segredos da Horta sobre a sazonalidade dos alimentos, eu já imprimi uma (em papel de rascunho) e vou colocá-la na minha prateleira do frigorífico para não me esquecer de respeitar os tempos que a Natureza tem para nos oferecer alimentos.