domingo, 8 de abril de 2012

Evitar comprar produtos MADE IN CHINA


Se acham que em Portugal existem muitas casas desabitadas, que podiam muito bem servir de abrigo aos sem-abrigos, vejam só o que está a acontecer na China, onde estão a ser construídas Mega Cidades (de 10 milhões de habitantes ou mais) para nada! As cidades são Cidades Fantasma, completamente vazias!!! Isso mesmo! Cidades de 10 milhões de habitantes, sem um único habitante! ..e estão a ser construídas a um ritmo alucinante de 10 Mega Cidades por ano, prevendo-se que nesta altura haja habitações vazias para mais de 64 milhões de habitantes!!

E porquê? Porque a China precisa de manter os valores de crescimento económico bem altos!! E mantendo um ritmo de construção muito elevado, consegue que as empresas de construção, de arquitectura, de telecomunicações, etc., etc., e a economia, continuem a crescer..

Tudo estaria bem, se as habitações destas cidades fossem vendidas a preços razoáveis. Mas o que acontece é que as habitações são muito caras, preços impensáveis para os milhões de chineses que vivem em casas deploráveis.

Ora, aqui é que começam a surgir os problemas!! Além dos enooormes recursos naturais, energia e dinheiro que estão ali aplicados sem terem uso nenhum, há o enorme risco de acontecer uma crise imobiliária, tal como aconteceu nos EUA mas a um nível muito maior,  que trará profundas consequências para todo o Mundo (uma vez que a China já é dona de meio-Mundo), com novas graves crises económicas e consequentemente novas crises de fome e sociais.

Deixo-vos um vídeo que demonstra tudo o que acabei de dizer..


Mais informação:





Nós já à muito que evitamos comprar produtos MADE IN CHINA, não por não gostarmos dos chineses, mas sim por sermos contra a ditadura deles!! ..espero que sigas o nosso exemplo para o bem do Futuro do Nosso Planeta!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Ideias verdinhas #3

Guardar colheres.
Não sei se já disse, mas agora comecei a levar a minha própria comida para a UTAD. E para não começar a andar com talheres de metal atrás de mim, sempre que vou comer fora e trazem talheres de plástico guardo-os. Assim reutilizo-os nas minhas refeições diárias.

Andar sempre com uma peça de fruta.
Ultimamente, eu tenho andado com imensa fome - mais do que o habitual - então para não andar a gastar dinheiro em bolachas que vêm embrulhadas em plástico e não fazem nada bem (nem sequer alimentam) comecei a andar com uma ou duas peças de fruta na mochila. Assim, da próxima vez que me der a fome, já me posso alimentar decentemente e sem impacto ambiental! 

Participar em eventos de solidariedade.
Talvez esta medida seja pouco ecológica, mas não deixa de contribuir para um mundo melhor. A ideia é à semelhança do evento 'Tunas Solidárias' ao qual fui, participar em mais coisas deste género.

Deixar de ir ao cinema, quando a sala está vazia.
Noutro dia, fui ao cinema (coisa que adoro), mas na sala só estavam três pessoas. O que tira o lado ambiental de não sei quantas pessoas a ver o mesmo filme. Assim, a parti de agora, a próxima vez que pensar em comprar um bilhete, tenho que perguntar a lotação da sala e só vou caso esteja realmente cheia.

Comprar uma pasta dos dentes amiga do ambiente.
Uma vez que a minha acabou, e estando inserida neste "projecto" achei que o mais adequado (enquanto não consigo fazer a minha própria) era comprar uma pasta dos dentes biológica sem parabenos e não testada em animais. Felizmente encontrei uma no Jumbo, não muito cara e sabe mesmo bem!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Ideias verdinhas #2

Reutilizar embalagens.
Uma das coisas que mais se gasta cá em casa são embalagens: de iogurtes, de manteiga, garrafas de água, etc. Para travar essa realidade, para além de andar a tentar encontrar uns iogurtes de soja biológicos nacionais que venham em vidro (junção perfeita e praticamente impossível!), resolvi começar a guardar as embalagens. A da manteiga que acabou, agora está a servir de suporte ao esfregão de lavar a loiça, alguns recipientes encontram-se guardados à espera que arranje bolbos para semear, e alguns já estão com plantas. Não é nada complicado, e no fim, a casa fica muito mais com vida e ecologicamente bonita.

Aproveitar espaços públicos para estudar.
Eu sou o género de pessoa que é muito esquisita para estudar. Não consigo estudar com frio, nem com pouca luz, nem num espaço que tenha comida à volta. Normalmente estudo no meu quarto, mas como ele é frio até dizer chega e tem pouca luz, lá tenho eu que gastar electricidade em aquecedor e iluminação! A solução mais óbvia que arranjei, foi começar a ir para a biblioteca municipal de Vila Real. Para além de ser muito iluminada, e quentinha, parece que me sinto invadida por todos aqueles livros e o estudo até rende bem. Tirando aos domingos, que está fechada, é uma óptima alternativa para o estudo! :)

Colocar folhas de louro no armário das roupas.
Não sei se já mencionei por aqui, que sou muito sensível em relação a cheiros. Não gosto de cheiros muito intensos nem artificiais, mas também não gosto de coisas que não tenham um cheirinho a alguma coisa. Desde que vim para a nova casinha, a questão do cheiro das roupas tem-me irritado bastante, porque ainda não tinha encontrado nenhuma solução (visto que não tenho nenhuma erva para estes lados, nem encontro à venda nada biológico no que diz respeito a isso). Eu não queria só uma coisa que desse cheirinho, queria algo que protegesse a minha roupa das traças. Eis que, enquanto estava a ler o blogue "365 coisas que posso fazer para diminuir a minha pegada ecológica" descobri este artigo, que em deu a ideia de começar a usar louro no meu armário da roupa. E assim o é, juntei com folhas de hortelã para dar cheirinho, e até agora nada contra. 

Começar a usar um esfoliante natural.
Esta medida teve o duplo efeito em mim. Primeiro porque não sou pessoa de perder muito tempo a tratar de mim, embora faça mal, a verdade é que não costumo ter muita paciência nem disposição para tal. Uma das promessas que fiz neste ano de 2012, era que isso ia mudar, esta é então a primeira solução: azeite e sal. Coloquei numa garrafa de plástico cortada a meio, e agora antes do banho tenho esse ritual. Uma vez por semana - no mínimo - tenho que fazer esfoliação. É natural e barato, não há motivo para não o fazer. As pernas ficam tão macias que nem é preciso creme e depois é claro que uma pessoa se sente mais bonita e sorri mais. Portanto meninas, toca a experimentar! :)

Participar em acções de voluntariado.
Acima de tudo, as pessoas têm que sair, têm que dar a cara e assumir aquilo que defendem. Este sábado acabei por estrear esta medida com esta actividade. Sem arrependimentos e com muita vontade de voltar a ter outra oportunidade!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ideias verdinhas #1

 Usar um garrafão de água para armazenar a água do banho, enquanto espero que fique quente.
Uma das primeiras medidas que achei por bem adoptar, foi a reutilização da água do banho. Na minha casa de Vila Real a água quente demora imenso tempo a chegar, e como por essas bandas é praticamente impossível tomar banho de água fria - porque nos gela a cabeça - armazeno toda a água gélida que anteriormente ia pelo cano a baixo num garrafão de cinco litros. Para meu espanto, num só banho enquanto estava à espera que a água aquecesse já armazenei a capacidade de um garrafão inteiro. Mas o que acontece a essa água? Podem-me perguntar, ou a uso para lavar as mãos, ou para lavar a roupa suja, ou então para chá e comida. Existem várias utilidade, é mais económico, ecológico e para além do mais começasse a ter uma maior sensibilidade perante o gasto da água.

Começar a levar comida feita em casa para a Universidade.
Uma das coisas que me aconteceu quando fui para a UTAD, uma vez que sou vegetariana (e a comida vegetariana da cantina é péssima e muitas das vezes inexistente) foi ficar com inícios de anemia - algo que nunca me aconteceu durante os três anos de vegetarianismo. Para além de pagar por algo que não me nutre, nem sequer faz bem à minha saúde (muitas das vezes são fritos e legumes poucos ricos em vitaminas essenciais) eu e as minhas meninas decidimos começar a levar comida para a hora de almoço, algo que acaba por ser muito mais ecológico e económico, porque basta fazer comida a mais (aproveitando o gás que se está a usar) para levar no dia seguinte. A primeira refeição foram lentilhas estufadas com batatas com oregãos, diga-mos que estava uma delicia e me soube pela vida :)

Tirar a bateria do portátil quando está ligado à corrente.
Estava na biblioteca com uma amiga, quando ela liga o computador dela à corrente e lhe tira a bateria. Perguntei-lhe porque é que ela fazia isso, ao qual ela me explica, que uma  vez que a bateria está cheia se o computador estiver ligado à corrente com ela, a bateria acaba por se viciar. E este é um dos principais motivos pelos quais os portáteis têm tão pouco tempo de vida, e se está sempre a comprar novos - e a aumentar o lixo electrónico. Portanto a partir de hoje, sempre que o portátil está ligado à corrente com a bateria cheia, o que tenho a fazer é retirar-lhe a bateria! Fácil e eficaz :)
Só não convém aplicar esta ideia quando o S. Pedro estiver muito zangado, pois em dias de tempestades pode faltar a luz e sem a bateria, perdem tudo aquilo que não gravaram.