Antes de mais, peço desculpa por só estar a publicar este post agora. Tinha em mente publica-lo pouco antes do Natal, para ver se inspirava alguém, mas bem prenda puxa prenda, viagem puxa viagem, e fiquei sem tempo para o publicar e elaborar. Culpa minha. Mas bem, mais vale tarde de nunca. Para quem não sabe, ainda ando no ensino secundário e uma vez estudante do 12ºano torna-se complicado em algumas alturas fazer com que a nossa seja ouvida, que as nossas ideias sejam postas em prática. Não só por causa dos estudos, de "problemas" particulares mas também porque devido à idade torna-se complicado darem-nos luz verde para fazer uma actividade diferente. Porém este não foi o caso. Aproveito desde já para agradecer à minha professora de biologia que me deu todo o apoio, porque sem ela, no dia 12 de Dezembro não teria conseguido levar avante o meu/nosso workshop de prendas ecológicas.
Como já mencionei tudo ocorreu no dia 12 de Dezembro, durante a parte da tarde na Escola Secundária de Valongo. Duas professoras convidaram as suas turmas a participar, o que deu um total de mais de trinta alunos. Fiz isto mesmo para chegar aos jovens especialmente nesta época, fazer com que eles vissem que os valores que se defendem "amor, solidariedade, paz, respeito..." podiam ser muito bem adaptados e levados em prática para o ambiente. Assim, o objecto seria, a partir de materiais já antigos, fazer prendas novas. Até os embrulhos seriam decorados por panos de vestuário antigo e por jornais e linhas, de modo a que não se gastasse papel sem propósito. O objectivo basicamente seria, fazer prendas aliadas aos 3 r's- reduzir, reciclar, reutilizar.
Inicialmente dispôs-se tudo por mesas. Haviam seis mesas. Uma para o chá (que não podia faltar), outra para pintar aqueles copinhos de vidro dos iogurtes para por velas e pintar também pedras a fazer de pisas papeis, mais adiante uma com molinhas de madeira e recortes para fazer clips e missangas e fios para bijutaria, outra para molduras recicladas e espanta espíritos, outra para decorar cadernos e canetas e por fim, outra para os embrulhos. Creio que as únicas coisas a serem feitas foram os copos para as velas, pulseiras, canetas (imensas!), algumas molduras e pouquíssimos embrulhos. Houveram pessoas menos interessadas, outras mais, mas no fim, saíram coisas bem originais. Como se pode ver nas fotografias. Esta iniciativa deveria repetir-se e alargar-se a outras escolas.
Obrigado ao fotografo, João Fernandes, e a todos os que estiveram a ajudar e presentes.
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