Em 2007 foi comprada uma das ilhas Virgens Britânicas, de nome Mosquito, situada nas Caraíbas. Esta ilha tem a particularidade de ser constituída por 49 magníficos hectares que á priori seriam destinados para ecoturismo, um sonho do comprador inicial, Richard Branson – multimilionário britânico que possui 51 por cento das acções da Virgin Atlantic (o ramo da aviação) e da Virgin Rail (de exploração do turismo ferroviário).
Quando adquiriu Mosquito, Richard Branson disse que pretendia que a ilha caísse «em mãos erradas e fosse arruinada». A sua ideia era nos cinco anos seguintes á compra da ilha se começasse a formar aí um paraíso ecológico, e uma fulgurante floresta tropical. Porém o que se sucedeu, foi que o sonho foi... vendido. Quem comprou a ilha da esperança ecológica foi Split Holdings e não se encontra uma razão aparente para a venda. Existem rumores que os planos de Branson para a ilha não teriam contado com a melhor aceitação do governo das ilhas virgens britânicas. Mas não há nada em concreto.
Por fim, os balanços financeiros mostram que no primeiro trimestre de 2010 a actual dona da ilha registou perdas de mais de 120 milhões de euros, contra um lucro, no ano anterior, de 61 milhões. A questão põe-se: será justificável tamanha desistência de um sonho? Esperemos que com os números alastradores do prejuízo a actual dona, siga o sonho de Richard.
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