Quando os primeiros transgénicos começaram a aparecer, o rosto de quase todo o mundo se voltou para eles com um rosto iluminado de esperança. Pensou-se que a solução para a fome mundial tinha chegado, uma vez que os alimentos transgénicos, obtidos a partir de técnicas da engenharia genética, produzem o seu próprio pesticida de modo a afugentar as pragas, o que sem dúvida alguma aumenta a produtividade (que é o sonho de qualquer agricultor). Pensava-se também que os alimentos transgénicos não tinham nenhum factor prejudicial á saúde humana. No resumo, com o conjunto de todos estes factores, os alimentos transgénicos, tornavam-se assim a solução perfeita para grande parte dos nossos problemas.
Mas aí é que nos enganamos. Aliás, a verdade sobre os transgénicos ainda não é levada muito a sério, uma vez que os estudos realizados, digamos que são poucos conhecidos. Só que, em parte, os efeitos prejudiciais dos transgénicos são também uma questão de lógica. Ora vejamos, se as espécies transgénicas produzem o seu próprio pesticida, dentre de anos as pragas conseguiram mecanismos de resistência que transmitiram às gerações futuras, implicando uma dependência absoluta de novos e mais perigosos pesticidas sintéticos. Esses sintéticos por sua vez iram entrar no sistemas de todos os alimentos, que mais tarde ou mais cedo acabaram por chegar ao topo da cadeia alimentar – nós.Porém as consequências dos transgénicos não ficam por aqui. O milho é dos alimentos mais geneticamente modificados. Com a proteína B+ o milho transgénico mata a pirale – principal praga desta cultura – mas ao matar esta mata também a crisopa que por sua vez come o parasita do milho, que é resistente á proteína B+. Quem irá então comer esse parasita uma vez que o seu principal predador foi morto pela proteína B+, que nada pode fazer em relação ao parasita? A resposta está em mais químicos para os nossos alimentos e para o nosso corpo.
Para avaliar as consequências dos alimentos transgénicos na saúde dos seres vivos, realizaram-se vários estudos. Um deles consiste em alimentar joaninhas com afídios que tinham crescido com batatas transgénicas o que se sucedeu foi que a vida média das joaninhas foi reduzida para metade e puseram menos ovos. Outro estudo, este realizado com ratos, consiste em alimentar os animais durante dez dias com batatas transgénicas. Ao fim desses dias reparou-se que os ratos continham alterações altas e significativas no peso, assim como no sistema imunitário, no baço e no timo.
Os alimentos mais utilizados como transgénicos são o milho e a soja. Para saber o que está a ingerir, antes de comprar o que quer que seja para a sua alimentação verifique cuidadosamente o rótulo de modo a saber se está a consumir ou não “alimentos geneticamente modificados”, pois basta olhar para as evidencias e notar que bem á saúde não podem fazer. Nem á saúde, nem ao mundo. Assim concluímos que para além de não ter sido nenhuma solução para a fome mundial, os alimentos transgénicos são uma solução para o crescimento de ainda mais doenças a nível mundial.
Para mais informações contacte:
Sem comentários:
Enviar um comentário