Ontem falei pela primeira vez do Natal com uma amiga (ainda estamos no início de Dezembro e já somos há mais de um mês inundados com músicas e "espírito" natalício, já repararam?) e perguntei-lhe o que é que ela achava desta época. Encontravamo-nos à beira de uma àrvore de Natal artificial, ela antes de responder olhou para a árvore e apontou: - Vês? É tudo tão plástico. Hoje não vou falar do espirito do Natal, até porque nem é o sitio indicado para o fazer. Vou antes singir-me ao pormenor do plástico.
Chega por esta altura do ano e toda a gente anda entusiasmada com a grandiosa árvore de Natal, com os enfeites e com as luzes. Mas como devemos fazer a nossa árvore de Natal de modo a que o impacto ambiental seja menor? Já alguém pensou nisso?
Pois bem, eu já. E fiz alguma pesquisa: «Os consumidores estão convencidos de que fazem ao planeta um favor ao comprar um falso abeto balsâmico fabricado na China em vez de comprar um pinheiro que foi cortado para uma temporada de festas. Alguns planejam usar a árvore artificial por 10 anos, o que equivale a 10 árvores reais que não serão cortadas. Agora, um estudo mais definitivo da questão real versus falso indica que uma árvore artificial teria de ser reutilizada por mais de 20 anos para ser mais ecológica do que comprar uma árvore recém cortada anualmente. Os cálculos incluem as emissões de gases de efeito estufa, o uso de recursos e os impactos na saúde humana. As emissões anuais de carbono associadas à utilização de uma árvore verdadeira todos os anos eram apenas um terço das emissões criadas por uma árvore artificial ao longo de um ciclo de vida típico de seis anos. A maioria das árvores falsas também contém cloreto de polivinila, ou PVC, que produz agentes cancerígenos durante a fabricação e descarte. (...) A balança pende a favor de árvores naturais por causa da maneira como são cultivadas e colhidas. As árvores produzem oxigênio, ajudam a fixar o carbono em seus galhos e no solo, e fornecem habitat para aves e animais. As fazendas produtivas também ajudam a preservar os espaços verdes e campos agrícolas, particularmente perto de zonas urbanas densamente povoadas, onde a pressão é intensa para o desenvolvimento. » (retirado daqui)
Enquanto estava a fazer a pesquisa, para além de ter ficado muito mais elucidada em relação às árvores artificiais vs naturais, comecei também a pensar no que via nos hipermercados. Hoje em dia, existem árvores de todas as cores, cor-de-rosa, azul, cinzento, etc. As pessoas querem ser cada vez mais arrojadas, mais criativas, mas caem sempre na típica "árvore de natal", só mudam cores. Assim, fugindo às árvores artificiais e até às naturais, propomos algo mais criativo e ecológico; árvores recicladas. Existem imensas ideias e formas de as fazer - porque não? Comecem desde já a inspirarem-se nas imagens :)
Sem comentários:
Enviar um comentário