
Este arquitecto chinês de 24 anos, devido às dificuldades em arranjar uma casa para viver em Pequim, decidiu construir ele próprio a sua casa. Em vez de se sujeitar a créditos, queixar-se e reclamar a falta de subsídios ou simplesmente desistir, ele teve a coragem de procurar um solução e a verdade é que com bambu, madeira e erva, ele conseguiu desenrascar-se e construiu a sua própria casa e ainda aproveita a energia proveniente do sol, com um custo aproximado de 750€. De certeza que ainda tirou proveito de pôr em prática alguns conhecimentos adquiridos ao longo da licenciatura de arquitectura.

Como exemplo, esta ideia pode-se estender ao problema da insustentabilidade do planeta ou da fome. Já muita gente está consciente destes problemas e até é capaz de reclamar o facto de não ter havido progressos evidentes em Copenhaga ou em Cancún ou de ainda não ter sido erradicada a fome. No entanto, quando confrontados com pequenos problemas como a separação do lixo, redução drástica do consumo de coisas fúteis, ajudar famílias com necessidades, etc., as pessoas preferem continuar a sua vidinha do dia-a-dia e ignorar estes problemas, como se não fossem também responsáveis por eles.

É preciso combater a ideia "oh, até podia mudar a minha postura, mas só eu não vou fazer mudar as coisas". Este arquitecto chinês decidiu mudar de postura, tomar a iniciativa de resolver o seu problema e agora será exemplo para outras pessoas.
Fonte: Jornal Sol (noticia aqui)
2 comentários:
Olá Nelson
É assim, mesmo, mãos à obras e toca a resolver os problemas com criatividade e sustentabilidade.
São poucos os arquitectos que enveredam pela construção sustentável, pela arquitectura bioclimática, ou mesmo pela auto-construção, mas espero que isto mudo. Já vejo alguns a aparecer com ideias novas de regresso ao passado, mas com mais saber e com mais consciência.
Gostei da notícia, agora espero que não o "despejem", pois parece ter "construída" a casa num parque de estacionamento :)
Um abraço
Olá.
Pois, também estou em crer que a nova geração de arquitectos já está bastante mais atenta aos pormenores da sustentabilidade das construções, resta saber se as ideias passam à prática (acho que falta também os engenheiros civis terem esse tipo de preocupações).
Em relação ao despejo, parece-me que sim, foi mesmo despejado, pelo menos li que já tinha recebido uma ordem de despejo. Enfim, sendo em Pequim, já era mais do que esperado!
Obrigado pelo comentário e por continuar a seguir o blog, apesar da irregularidade!
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