segunda-feira, 17 de maio de 2010

24 de Maio início do Ciclo de cinema - Que alimentação para o século XXI?‏ #

«Neste início de século, a forma como nos relacionamos com o mundo está a ser transformada em todos os aspectos.
Vivemos concentrados em grandes centros urbanos com uma vida cultural abundante. Os centros comerciais oferecem-nos um sem número de opções onde gastar o nosso dinheiro, e parece ser isso que define o nosso conceito de qualidade de vida. As viagens de avião de baixo custo fazem parecer que estamos mesmo a viver numa aldeia global… Ao mesmo tempo, com a internet e os “gadgets” electrónicos, queremos estar sempre perto de tudo. Enquanto isso esquecemos a importância de algumas necessidades básicas, como a alimentação. Não sabemos, ou não queremos saber o que se esconde por detrás das prateleiras dos supermercados. Mas devíamos!
A agricultura moderna divorciou-se completamente da natureza e já é um dos maiores consumidores de energia e água, bem como causadora de poluição. A agricultura intensiva destrói a biodiversidade e contamina a terra com pesticidas e fertilizantes artificiais. A isso vem somar-se a contaminação biológica e outras ameaças da introdução de organismos geneticamente modificados.
As regras do mercado livre globalizado aplicadas ao sector estão a destruir o modo de subsistência de milhões de pessoas e comunidades ao redor do mundo. E o resultado final disso também é péssimo para nós consumidores. Os alimentos estão repletos de resíduos químicos que se acumulam no nosso corpo com potenciais efeitos graves para a saúde.
Que decisões individuais ou colectivas podemos tomar para mudar este rumo? Este ciclo de cinema pretende lançar algumas ideias.»


24 de Maio
· Filme “Quem alimenta o mundo?” (duração 93 minutos)
· Prova de produtos da Quinta de Segade.

31 de Maio

· Filme “o futuro dos alimentos” (duração 89 minutos)
· Prova de produtos da Naturocoop.
· Debate sobre agricultura biológica.


7 de Junho

· Filme “Carne, uma verdade mais que inconveniente” (duração 74 minutos)
· Prova de produtos da Casa da Horta.
· Debate sobre alimentação vegetariana.


14 de Junho

· Filme “TranXgenia – A História da Lagarta e do Milho” (duração 37 minutos)
· Prova de produtos do Projecto Raízes.
· Apresentação da Plataforma Transgénicos Fora e debate sobre organismos geneticamente modificados.



As sessões terão lugar sempre às 21h30 no auditório do Clube Literário do Porto – Rua Nova da Alfândega, 22.
Entrada livre. Mais informações em www.campoaberto.pt/cicloalimentacao
Organização: · Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente · Campo Aberto · Plataforma Transgénicos Fora . Apoios: · Casa da Horta · Clube Literário do Porto · Naturocoop · Quinta de Segade · Raízes

Vamos Celebrar o Dia Internacional da Biodiversidade em Harmonia com a Natureza - 22 de Maio - Parque Natural do Litoral de Esposende‏ #

«Assiste – se cada vez mais ao Frenesim do trabalho e do decorrer da própria vida, por isso, numa tentativa de parar, contemplar a beleza que nos rodeia e explorar ecossistemas riquíssimos, o Núcleo do Porto da Quercus propõe a sua participação num passeio verde ao Parque Natural do Litoral de Esposende no próximo dia 22 de Maio, data em que se comemora o Dia Internacional da Biodiversidade. Inscreva-se já

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Workshop de Fotografia de Natureza


A Quercus, através do núcleo de Castelo Branco, está a promover um Workshop de Fotografia de Natureza no fim-de-semana de 22 e 23 de Maio, que será também uma oportunidade para ficar a conhecer o Monte Barata situado no Parque Natural do Tejo Internacional, onde planam abutres, cegonhas negras e muitas outras aves e é também um dos melhores locais para compreender a fotografia de natureza.

 (foto retirada aqui)

Inscrições, preços e mais informações encontram-se em:


A verdade por detrás do Mundial 2010


À dias passou um documentário na RTP 2 (só podia ser na RTP 2) muito interessante sobre o Mundial 2010, que só tenho pena de não o ter começado a ver desde o início.
O documentário chama-se "Fahrenheit 2010" e fez-me recordar o Euro 2004 em Portugal, onde se construíram estádios que actualmente têm assistências que não compensam as suas construções megalómanas (estádio de Aveiro, Leiria e Coimbra) ou não têm praticamente utilidade nenhuma (estádio do Algarve e do Boavista).
Pois bem, segundo o documentário, com a realização deste Mundial está prestes a passar-se a mesma situação na África do Sul, onde estão a ser construídos autênticos "elefantes brancos" que obrigam as pessoas a abandonar as suas casas  e que vão levar o país a elevadas dificuldades financeiras no futuro pós-Mundial.
Revela também quem serão os grandes beneficiários da realização do Mundial, nomeadamente a FIFA que detém os direitos televisivos e os patrocínios nos estádios e eventualmente duas ou três empresas a quem serão atribuídas as construções dos estádios, que serão pagas por todos os contribuintes da África do Sul. Poderão contrapor com a criação de emprego, mas essa situação já é sabida por todos nós que é emprego temporário, não qualificado e de mão-de-obra barata.
Apenas vejo com bons olhos o facto de contribuir para que mais pessoas tenham noção da realidade africana, mas para isso também existem outras formas além da realização de um Mundial,que não precisam de desperdiçar tanto dinheiro.

Bem, o melhor será mesmo ver o documentário.. :)
Deixo aqui o trailer, espero que gostem.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Construções Verdes


Ontem vi uma "TED talk" sobre como construir de forma ecológica e que alerta para o facto de que muitos dos aspectos que se devem ter em conta para construir uma casa "verde" que vêm referidos em artigos e revistas são, na verdade, quase irrelevantes comparados com outros aspectos "não tão divulgados". Por vezes os aspectos em que menos se espera têm um maior efeito do que aqueles que se está a tentar optimizar.
Bom, o melhor é ver o vídeo e consultar o site.. :)


Deixo aqui o link que aparece no video e que aconselho a passarem por lá: www.301monroe.com

sábado, 17 de abril de 2010

Passeio à Estação Litoral da Aguda - 24 de Abril #

Inserido na Iniciativa “Passeios Verdes”, o Núcleo Regional do Porto organiza uma visita à zona entre-marés, parque de Dunas da Aguda e Estação Litoral da Aguda.
Os participantes irão conhecer muita da fauna e flora do litoral e perceber como as espécies se alimentam, reproduzem e interagem entre si numa competição constante pelo espaço e pelo alimento numa zona onde a vida não é fácil mas está repleta de oportunidades. Terão ainda ocasião de perceber a relação entre os seres vivos e os parâmetros físico-químicos do litoral e conhecer as alterações na geomorfologia do litoral e as implicações desta realidade no meio ambiente.
O Professor Doutor Pedro Duarte, especialista em Ecologia Marinha acompanha-nos à zona piscatória e ao Parque de Dunas da Aguda onde irá abordar temas relacionados com a biodiversidade do litoral, as suas ameaças (barragens, poluição, etc.) e a necessidade da sua conservação.
Acompanhe-nos em mais um PASSEIO VERDE! Inscrições até 20 de Abril

Programa


14h30 Encontro na Estação Litoral da Aguda
14h45 Início da Visita Guiada ao Aquário e Museu
15h30 Percurso guiado pela Zona Piscatória
17h30 Regresso

*Preços

8€ Público em geral
6€ Sócios
4€ Menores de 18 ano
* Inscrições limitadas
Pagamento

Transferência bancária – 0035 0730 0003 2687 6307 6
Numerário – na sede do Núcleo Regional do Porto
Observações

As inscrições só serão válidas após e-mail de confirmação de vaga. Sugerimos que faça a viagem de comboio.

Porto – Campanhã: Partida às 14h00 – Chegada às 14h 21. Aguda Partida às 17h 49 – Chegada às 18h11. Mais informações em http://www.cp.pt

* Inclui seguro de acidentes pessoal, visita guiada,documentação, entrada no Aquário e Museu.

Contactos

Célia Vilas Boas
Tel: 222 011 065 Tlm: 931 620 212
Correio electrónico: passeiosverdes@gmail.com
URL: http://porto.quercus.pt/

quinta-feira, 15 de abril de 2010

"Ecocídio"


Encontrei uma notícia na Naturlink que refere que uma advogada britânica, Polly Higgins, pretende que os crimes ambientais de grande escala sejam considerados crimes internacionais. Como tal, esta advogada lançou uma campanha para que estes crimes sejam julgados pelo Tribunal Criminal Internacional.

A este tipo de crimes a advogada atribui a termo "Ecocídio" cuja definição contempla "A destruição, danificação ou perda amplas de um ou vários ecossistemas num determinado território, quer seja por acção humana ou por outras causas, de tal forma que o aproveitamento pacífico dos recursos por parte dos habitantes desse território é significativamente prejudicado”.

Ainda segundo a notícia, "A aceitação do “ecocídio” por parte das Nações Unidas como crime contra a paz permitiria julgar não só os responsáveis por casos de destruição em massa de ecossistemas mas também os “cépticos das Alterações Climáticas” que distorcem os dados científicos e os factos para desencorajar os eleitores a agir para combater o Aquecimento Global e as Alterações Climáticas."

Esta medida "implicaria alterações profundas ao modelo de exploração de recursos actuais" e caso o "ecocídio" seja aceite pela Comissão Legislativa da ONU,  ainda será sujeito a votação pelos representantes dos 197 países-membros.

Deixo também um vídeo que contém alguns dados que nos ajudam a perceber a urgência desta medida. 


Mais informações na página This Is Ecocide
Ver a notícia completa: aqui.
 

terça-feira, 13 de abril de 2010

Permacultura

Oláááa..

Hoje venho falar-vos de Permacultura, pois acho que se trata de um termo que ultimamente tem sido bastante falado (ou pelo menos eu tenho-o visto em vários sítios.. xD ) e que se calhar muita gente ainda não sabe bem do que se trata.

Pois bem, segundo o blog Permaculturando, tudo começou no fim dos anos 70 quando "David Holmgren e Bill Mollison cunharam com o nome de Permacultura a um conjunto de ideias baseadas na observação e imitação de ecossistemas naturais tais como a floresta, a savana, o pasto... Fizeram-no como resposta ao rápido crescimento no uso de métodos agro-industriais destrutivos depois da Segunda Guerra Mundial. De acordo com o seu critério, estavam a envenenar a terra e a água, reduzindo drasticamente a biodiversidade, e destruindo bilhões de toneladas de solo que anteriormente mantinham paisagens férteis.
Elaboraram uma série de técnicas e o seu próprio esquema de desenho de sistemas, que rapidamente se verificou que podiam ser aplicados não somente à produção agropecuária e florestal mas também a muitos aspectos da vida humana, como a construção, a educação, a economia e a organização social em geral, englobando todos os temas essenciais no desenho de sistemas sustentáveis, de forma integrada.
Assim criaram um sistema holístico, uma forma de vida com uma ética muito pessoal: “Cuidar da terra, cuidar das pessoas e distribuição do tempo livre, dinheiro e materiais para estes fins.

O cuidar da terra significa cuidar de todas as coisas vivas e não vivas: solos, espécies e suas variedades, atmosfera, florestas, micro habitats, animais e água. Isto implica a realização de actividades inofensivas e reabilitadoras, a conservação activa, o uso ético e frugal dos recursos e a subsistência (trabalhando para sistemas úteis e benéficos).

O cuidar da terra também implica o cuidar das pessoas de forma que as nossas necessidades básicas de alimento, abrigo, educação, emprego satisfatório estão provisionados. O cuidado com as pessoas é importante, já que apesar de as pessoas serem uma parte pequena dos sistemas totais de vida, temos um impacto decisivo neles.

O terceiro componente da ética básica da Permacultura é a contribuição do tempo, dinheiro e energia excedentes para promover os objectivos focados no cuidar das pessoas e da terra. Isto significa que depois de conseguir as nossas necessidades básicas e desenhado os nossos sistemas até ao melhor da nossa habilidade, podemos estender a nossa influência e energias em ajudar outros a conseguir estes objectivos.” em Introduction to Permaculture – Bill Mollison"

No post do blog Permaculturando podem ainda encontrar dois esquemas muito interessantes. Um com a actual forma de produzir uma saqueta de chá e o outro é um esquema de Permacultura para obter uma chávena de chá.

Vou falar-vos ainda de um outro site que descobri e que acho bastante interessante e útil para quem gostar de Permacultura.
O site em questão é a rede NING da Permacultura de Portugal, onde podem trocar ideias, aderir aos grupos de Permacultura da vossa zona, ver o mapa de todos os membros da rede, etc..

Nesse site encontram também um vídeo de Introdução à Permacultura que achei que está muito bom e por isso deixo-o aqui também:



Mais info em:

domingo, 11 de abril de 2010

«Era doce mas acabou-se.» - dia não aos transgénicos!

Pela primeira vez uma empresa (a alemã Bayer) pretende comercializar arroz transgénico na União Europeia. Até aqui as plantas transgénicas estavam praticamente limitadas às rações animais. Mas agora a engenharia genética chegou directamente ao nosso prato. O que fazer?

Informar-se. Entrar em Acção. Passar a palavra.

Sabia que:
... o arroz é o alimento mais importante do mundo? Mais de metade da população mundial come arroz todos os dias. E, de entre os europeus, os portugueses são os maiores consumidores de arroz: cada um de nós come em média cerca de 15 quilos por ano!
... a empresa Bayer pretende que a União Europeia aprove até ao final de 2009 a importação e consumo do arroz LL62, um arroz transgénico que é muito diferente do arroz convencional tanto em termos de vitaminas (B5 e E), como em cálcio, ferro e ácidos gordos?
... o arroz transgénico LL62, da empresa Bayer, foi manipulado para se tornar resistente a grandes doses do herbicida glufosinato, também da Bayer? Isso significa que cada bago de arroz transgénico vai ter mais resíduos desse poluente do que qualquer outro tipo de arroz - e o glufosinato foi avaliado como sendo de «alto risco» para o ser humano e outros mamíferos.
... na verdade, esse herbicida glufosinato é tão tóxico que já foi decidida a sua proibição na União Europeia a partir de 2017? Se a União Europeia aprovar o arroz transgénico é como estar a dizer: «Não permitimos cá este herbicida, mas não queremos saber se abrimos as portas para este arroz ser produzido noutros países que assim vão ficar poluídos. Também não nos interessa se o glufosinato, apesar de proibido, acaba por voltar a entrar na nossa cadeia alimentar através do arroz que importarmos.»
... os resíduos do herbicida não desaparecem quando se coze o arroz?
... a entrada do arroz transgénico na Europa, segundo documentos da própria empresa Bayer, vai levar à contaminação dos campos de cultivo de arroz normal?
... a Bayer não é de confiança? Nos Estados Unidos em 2006 uma das suas variedades de arroz transgénico, apenas autorizado para testes experimentais, contaminou extensas áreas de arroz agulha e o resultado foi um prejuízo superior a 1,2 mil milhões de dólares para toda a indústria arrozeira daquele país. E a Bayer, o que fez? Descartou-se de todas as responsabilidades afirmando simplesmente em tribunal que esse acidente tinha sido «um acto de Deus»!
... esta é uma decisão sem retorno? Não existe cultivo comercial de arroz transgénico em país algum do mundo. A Bayer quer forçar a União Europeia a aprovar a importação do arroz LL62 de modo a depois começar o cultivo em países com legislação mais frágil. A consequências será a contaminação das variedades de arroz um pouco por todo o mundo. E finalmente a União Europeia ver-se-á obrigada a autorizar o cultivo transgénico também por cá, porque – tal como já acontece com outras espécies – as variedades normais de arroz terão ficado irremediavelmente comprometidas.
... nada está perdido? Ainda estão pela frente duas votações em Bruxelas, uma a nível de comité regulador e outra no Conselho de Agricultura, que ainda não têm data marcada. Portugal tem 12 votos e são necessários 91 votos contra para bloquear esta aprovação. Para a chumbar definitivamente é preciso reunir 255 votos (existe um total de 345 votos no Conselho). Se Portugal se abstiver é como se estivesse a votar a favor - só um voto contra é que interessa! Por isso vale a pena mostrar ao ministro de que lado temos de nos colocar, porque a nossa posição pode fazer a diferença na balança europeia.

2) Assine a petição aqui.

Give Oragotango a break.



«Nestlé, maker of Kit Kat, uses palm oil from companies that are trashing Indonesian rainforests, threatening the livelihoods of local people and pushing orang-utans towards extinction.

We all deserve to have a break - but having one shouldn't involve taking a bite out of Indonesia's precious rainforests. We're asking Nestlé to give rainforests and orang-utans a break and stop buying palm oil from destroyed forests. »
« A Nestlé, fabricante do Kit Kat, usa óleo de palma provenientes de empresas que estão a destruir as florestas tropicais da Indonésia, ameaçando a subsistência das populações locais e levando à extinção dos orangotangos.

Todos nós merecemos uma pausa -, mas ter uma não deve envolver extinção de algo precioso das florestas tropicais da Indonésia. Estamos a pedir á Nestlé que dê ás  florestas e aos orangotangos uma pausa e que pare de comprar óleo de palma de florestas destruídas. »

assina a petição aqui.