domingo, 7 de março de 2010

Se é que ainda existem dúvidas..

Só hoje, ao ler uma noticia do Diário de Notícias, tive conhecimento do escândalo Climagate.
Decidi então informar-me mais e a conclusão a que cheguei foi que não passa de mais uma tentativa de escândalo, lançada mesmo à porta da cimeira de Copenhaga. Enfim, comparável às que nos chegam todos os dias através dos telejornais portugueses e que já nem chegamos a perceber se são verdade ou não, só nos fazem desligar a televisão.
A verdade é que infelizmente, a maioria das pessoas é cada vez menos verdadeira e não possui valores. Tudo isso leva à suspeição e por consequência aos supostos escândalos.
Resta-me deixar-vos aqui a notícia que li no Diário de Notícias:

"Reforçada a tese das alterações climáticas
Uma compilação de 110 trabalhos de investigação sobre climatologia e mudanças climáticas concluiu que estas alterações são de natureza humana e que estão a agravar-se. O reforço da tese é da autoria da agência meteorológica britânica e baseia-se em informação recente.
A conclusão do Met Office confirma a do relatório do Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas, um organismo das Nações Unidas que, em 2007, publicou um relatório sombrio em que afirmava haver "provas inequívocas" de que as alterações no clima da Terra são provocadas pelos humanos.
O actual relatório reúne informação actualizada e afirma que há novas provas da influência humana no clima, face a 2007. O gelo do Árctico, a humidade atmosférica e a salinidade do Atlântico são exemplos de efeitos de mudanças climáticas.
Segundo o estudo, é difícil encontrar relações claras entre extremos climáticos específicos e as alterações climáticas, sublinhando no entanto que os modelos existentes prevêem a ocorrência mais frequente de situações invulgares.
O novo relatório surge numa altura em que a ciência desta área foi abalada por um escândalo de alegada manipulação de dados, o chamado climagate."
Deixo também alguns links para que possam ficar a conhecer o Climagate:

Para finalizar..
Independentemente do estudo de qualquer cientista, não será racional pensar que se somos cada vez mais, se cada um de nós gasta cada vez mais energia e recursos, libertando cada vez mais C02, tudo isto não irá afectar o Planeta? É assim tão difícil acreditar que é necessária uma mudança no nosso estilo de vida? Só porque também existiu o Período Quente Medieval, não devemos investir em energias renováveis, eficiência energética, cidades sustentáveis? Só quando todos os cientistas do Planeta concordarem que efectivamente temos de mudar, é que isso passa a ser uma realidade?

Notícia retirada aqui.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Noticias da minha terrinha.

Pousada de cientistas no meio das serras
Câmara avança com classificação local e elege Santa Justa e Pias como prioridades
2010-02-11 - DORA MOTA

A Câmara de Valongo espera poder finalmente assumir a gestão das serras de Santa Justa e Pias, depois de quase 20 anos a intervir com poderes limitados. A discussão pública da classificação como Paisagem Protegida de Âmbito Local começa na segunda-feira.
Criar um Centro de Ciência que inclua um laboratório é um dos projectos principais, melhorando as condições de trabalho e dos cientistas, que estão entre os mais fiéis apreciadores do valor patrimonial da mancha verde de 1070 hectares. A Universidade do Porto colabora com a Autarquia há vários anos, mas outras têm procurado as serras.
A construção de uma pousada para estadias de cientistas e estudantes é outra das ideias, assim como a criação de estruturas de apoio ao lazer e desporto de aventura, como balneários e estacionamentos. Outras ideias são melhorar os circuitos de visita pedonal e encaminhar os desportos motorizados - moto 4 e jipes - para uma zona florestal a norte do concelho, entre Alfena e Sobrado, sem a importância patrimonial de Santa Justa e Pias.

O desafio é, agora, conseguir que os mais de mil forasteiros que todos os fins-de-semana procuram as serras para desportos radicais percebam que o cerco vai apertar. "Vamos permitir uma prova de downhill, desde que cumpram regras. Não queremos que as pessoas se privem da serra, não estamos numa situação limite de pôr as coisas numa redoma", assinala João Paulo Baltazar.

Aliás, vinca, essa procura é algo que "Valongo deve capitalizar" e a Autarquia vai empenhar-se numa "operação de marketing": "Temos de preparar isto para ser conhecido", diz o autarca.

Plano disponível online

No período de 30 dias que dura a discussão pública, a Câmara a vai disponibilizar no seu site o plano para as serras, que Valongo partilha com os concelhos de Paredes e de Gondomar, e um formulário para o envio de sugestões. Desde a década de 1980 que a Câmara valonguense tenta conseguir um regime de protecção especial que chegou a ser aprovado pelo Governo, mas nunca regulamentado.
Até agora, foi gerindo as serras através dos instrumentos possíveis - com o Plano Director Municipal desde os anos 90; e ao abrigo da Rede Natura 2000, que protege os habitats. Nas serras, há várias espécies protegidas - como a salamandra-lusitânica, plantas carnívoras e outras espécies -, património religioso e a aldeia de Couce, cujas zonas públicas estão a ser arranjadas. A classificação das serras pode dar novo fôlego à recuperação da aldeia, ao permitir candidaturas a fundos europeus.
A partir de 2003, Valongo tentou envolver os concelhos vizinhos, sem êxito, na criação de um instrumento de gestão integrada das serras de Santa Justa e Pias. "Para nós, é mais prioridade do que para os outros, é uma questão de estratégia", diz João Paulo Baltazar, lamentando que o concelho avance sozinho para um regime de protecção quando "a Área Metropolitana teria todo o interesse em que este grau de integração subisse um degrau".

http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Valongo&Option=Interior&content_id=1491707

Uma Sessão de Esclarecimento sobre a Proposta terá lugar na sala Polivalente da Biblioteca Municipal de Valongo, no próximo dia 09 de Março pelas 21 horas.

A proposta pode ser consultada no site da Câmara Municipal de Valongo no seguinte endereço:

Zday Porto, 2010

Olá! :)

Venho falar-vos de um evento que vai ocorrer no Porto no âmbito do Movimento Zeitgeist.
Muito resumidamente, o Movimento Zeitgeist pretende criar uma alternativa ao modelo de desenvolvimento actual, a nível global, nomeadamente, restaurando "as necessidades fundamentais e a consciência ambiental da espécie".
Face às políticas adoptadas no passado recente (que se mantêm nos dias de hoje) que nos levaram ao vergonhoso estado actual do Planeta, acho que é do maior interesse conhecer novos modelos de desenvolvimento, outras formas de pensar e gerir a sociedade de forma inteligente, pois o problema do Planeta pode ser mesmo esse. Assim, aconselho vivamente a conhecerem este Movimento.
De forma a divulgar o Movimento Zeitgeist e consciencializar a população para os actuais problemas da sociedade foi criado o Zday, ou seja, todos os anos são realizados eventos no mês de Março a nível Mundial.
Assim no Porto, no Espaço de Intervenção Cultural Maus Hábitos, serão realizadas palestras nos dias 13 e 14 de Março.

Dia 13 de Março:
  • 17:30 - Palestra de Psicologia:
    "Comportamento Humano: Natureza VS Educação"

    Oradora: Dra Maíra Diniz (Psicóloga Clinica e Educacional)
  • 22:00 - Apresentação do Movimento Zeitgeist
    Orador: Paulo Próspero
Dia 14 de Março:
  • 17:30 - Palestra sobre Permacultura, Transition Towns e Energias Renováveis
    "A Civilização depois do petróleo"
    Orador: Ricardo Marques (Presidente do Núcleo da Quercus do Porto)
A entrada é GRATUITA!!
 

Mais informações sobre o evento aqui.

Bem, acho que todas as palestras serão muito interessantes e valerão mesmo a pena!! (^.^)
Quem não puder comparecer nas palestras, aconselho a pelo menos tomar conhecimento do Movimento. Uma forma mais fácil e descontraída é através da visualização dos vídeos do Movimento (clicar aqui).

Também vale a pena visitar:

quinta-feira, 4 de março de 2010

Pressiona o Facebook para utilizar energias renováveis

Em Janeiro, o Facebook anunciou que estava a construir o seu primeiro centro de dados em Prineville, Oregon, US. No entanto, a Greenpeace descobriu que o fornecimento energia a este centro de dados seria principalmente proveniente do carvão, em vez de ser proveniente de energias renováveis. A Greenpeace decidiu intervir e desafiou o Facebook a tornar-se um "campeão climático" e deixar o carvão.
Assim, uma das formas de ajudar a pressionar o Facebook a desistir do fornecimento de energia à base do carvão e passar a utilizar energias renováveis é através da adesão ao grupo do Facebook "We want facebook to use 100% renewable energy".
Juntos podemos utilizar o próprio Facebook para espalhar a palavra e encorajar a empresa a aderir a esta causa, nesta fase tão crucial como é a construção do seu centro de dados.


Além disso, esta também será uma forma de pressão para que outras empresas da área da tecnologia da informação façam o mesmo. Já existem alguns exemplos,  tais como a Yahoo que decidiu localizar o seu centro de dados numa zona mais fria, de forma a reduzir o gasto de energia com os sistemas de arrefecimento e a Google que decidiu apostar em formas de energia alternativas, tais como a Bloom Box (ver vídeo sobre a Bloom Box aqui).
Assim, a forte adesão a estes pequenos gestos tornam possível grandes mudanças, mudanças para um mundo melhor. Como tal, mesmo que não tenha conta no Facebook, ajude-nos a divulgar o grupo "We want facebook to use 100% renewable energy". :)

Informação e foto retiradas aqui.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Ecosia ~


Ecosia: The eco-friendly search engine from in60seconds on Vimeo.

Cada vez mais, tomamos noção que em pequenas coisas pudemos usar em grandes quantidades. Desde guardar as garrafas de água, de fechar a torneira enquanto lavamos os dentes a um clique. É verdade, agora até no modo de pesquisa que usamos pudemos estar a ajudar a floresta  da Amazónia. Basta que em vez do habitual, do gloriosamente conhecido google, usemos a Ecosia.
A Ecosia, é um motor de busca não oficial associado à WWF, que faz com que a cada pesquisa que façamos salvemos um bocado da floresta. Na minha barra inferior diz-me que já salvei 70m(quadrados) da floresta, não causa logo um sorriso? A Ecosia é ainda um motor de busca pouco conhecido, aliás nalgumas pesquisas não é tão eficiente quanto o Google, mas sabem que mais? Vale a pena, desde que a alma não seja pequena.
Mais informações em:
O que é a Ecosia? - http://www.ecosia.org/about.php
Quais são as estatísticas? - http://www.ecosia.org/statistics.php
Como instalar? - http://www.ecosia.org/install.php

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Icebergue do tamanho do Luxemburgo desprende-se.

Um icebergue do tamanho do Luxemburgo desprendeu-se do glaciar Mertz, na Antártida, após colidir com outro bloco de gelo gigante, chamado B2B. Esta ocorrência poderá causar grandes alterações climáticas.
Fenómenos desta ordem só ocorrem a cada 50 ou 100 anos e os cientistas crêem que, dada a força desta raridade, a circulação dos oceanos poderá ser afectada, produzindo alterações meteorológicas.
O icebergue do tamanho do Luxemburgo mede 2500 quilómetros quadrados, pesa 860 mil milhões de toneladas e contém água suficiente para fornecer um terço da população mundial durante um ano. Já o B9B, pesa 700 mil milhões de toneladas.
Neste momento, ambos encontram-se a flutuar a cerca de 150 km da Austrália.
Mario Hoppema, oceanógrafo no Instituto de pesquisa marinha e polar Alfred Wegener, na Alemanha, alerta para perigo de este deslocamento suprimir o oxigénio de algumas áreas do oceano, resultando na morte das espécies que haja nesse lugar.
De qualquer forma, existe a esperança que os icebergues não consigam alcançar a Austrália, devido à lentidão do seu movimento.
Na base deste fenómeno, contrariamente ao que possa parecer inicialmente, não estarão as alterações climáticas, mas sim o movimento natural das capas de gelo.
Este evento também poderá ter um impacto negativo na biodiversidade da Antártida, incluindo uma grande colónia de pinguins imperadores.

Isabel Chaves, in Correio da Manhã.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Controlar população para garantir futuro do planeta.

O debate sobre o controlo das alterações climáticas "tem-se centrado muito nas soluções tecnológicas, deixando para segundo plano o papel das pessoas". Quem o diz é Alanna Armitage, do Fundo das Nações Unidas para as Populações (UNFPA), que ontem apresentou em Lisboa um relatório defendendo que o controlo da natalidade ajudará a preservar o planeta.

"Actualmente, existem cerca de 6,8 mil milhões de pessoas no mundo. Em 2050, deverão ser 10,5 mil milhões. Mas através do controlo populacional será possível reduzir esse número em 2,5 mil milhões", contou ao DN a especialista canadiana . "É claro que 2,5 mil milhões de pessoas a menos farão uma grande diferença ao nível das alterações climáticas", defendeu.
O relatório sobre a situação da população mundial, intitulado "Enfrentando um mundo em transição: mulheres, População e Clima" sustenta que políticas não agressivas de planeamento familiar deveriam ser uma prioridade para os decisores mundiais.
"Não se trata de impor nada a ninguém", explicou Allanna Armitage. "Há estudos que comprovam que muitos casais teriam optado por ter menos filhos se lhes coubesse decidir. O que está em causa é dar às pessoas os meios e as condições para que tomem as suas decisões".
As alterações climáticas, sustenta, "são causadas pelas populações, afectam as populações e é por estas que podem ser combatidas". E a este nível, reforçar o poder das mulheres nas diferentes culturas pode ser decisivo. Não só por estas serem mais sensíveis às políticas ecológicas e de poupança de energia, mas também por serem as principais afectadas pelas alterações climáticas: "Em muitas culturas, são elas que se ocupam da agricultura, da recolha de água potável. Actividades que serão afectadas pelo clima".
A ideia que o crescimento da população mundial se tem dado sobretudo nos países em vias de desenvolvimento, e que estes não são os principais poluidores do planeta não corresponde à realidade, defende Allana Armitage.
"Em relação às emissões de gases causadores do efeito de estufa, desde 2002 que se prova uma crescente contribuição dos países em desenvolvimento", disse. Por outro lado, "também há países desenvolvidos cuja população está a crescer, como os EUA".

in DNPortugal


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Depois da queda das folhas, eis o regresso :)



Parque Biológico de Gaia - Avintes - Gaia - Porto - Portugal
http://www.flickr.com/photos/francisco_oliveira_portugal/2105502534/in/set-72157602295336842/

terça-feira, 6 de outubro de 2009

"CBS - CORK BLOCK SHELTER "



Não deixem de votar no concorrente português e na cortiça!

O Museu Guggenheim de Nova Iorque está a preceder a um concurso internacional de Design a que chama COMPETIÇÃO DE ABRIGOS ("Shelter Competition"). Os concorrentes têm de enviar o projecto 3D de um abrigo de acordo com as regras do concurso. Foram admitidos cerca de 600 projectos de 68 países.
Dos 600 projectos foram seleccionados 10 finalistas, entre os quais está o projecto do arquitecto português David Mares. É neste projecto que entra a cortiça, aliás a cortiça é mesmo o elemento do qual é feito o abrigo.
O "CBS - CORK BLOCK SHELTER " é um abrigo construído na versátil cortiça.
Mas como se não bastasse a já honrosa posição de pertencer ao TOP 10 deste concurso neste momento o abrigo de cortiça está em 3º lugar na votação do público. Por favor acedam ao site do concurso e votem na cortiça:

http://www.guggenheim.org/new-york/education/sackler-center/design-it-shelter/vote-for-shelters


Além do prémio do público, este concurso contempla também um prémio atribuído por um Júri, que será divulgado na Guggenheim Museum's 50th
Anniversary Celebration, no dia 21 de Outubro