Please Wake Up
domingo, 18 de novembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
"O Homem Sem Dinheiro" - Mark Boyle.
Já queria ler este livro há algum tempo, desde que conheci a história do autor: Mark Boyle, que já falei aqui. Ao contrário do que se tem passado, desta vez não foi preciso ler todos os dias da semana - ou quase - para conseguir acabar o livro. Na realidade bastou-me um dia e pouco. Mais do que apaixonar-me por este livro, comecei a amá-lo. Levei-o para a cama e fiz amor com ele. E mesmo quando tudo acabou ele voltou a regressar ao meu pensamento, mesmo quando já não o estava a ler, mesmo quando nem sequer devia estar a pensar nele. Foi um livro que me marcou de uma forma bastante positiva e que, para além do mais, me fez lembrar de certas coisas que já me tinha esquecido.
O livro fala do ano que o economista Mark Boyle decidiu vender o seu barco (onde vivia), cancelar a sua conta e viver sem dinheiro. Exacto, viver sem dinheiro. Parece impossível Ele prova que não é. No livro ele relata toda a história de onde surgiu a ideia, os motivos que fizeram com que tomasse essa opção e ainda tudo o que enfrentou. É um livro que, sem dúvida alguma, nos liga à Natureza e nos faz dar importância a coisas antes tomávamos como garantido ou nem sequer ligávamos. E para além disso tudo, o livro tem ainda várias opções para conseguirmos fazer várias coisas sem precisar de gastar dinheiro, tal como: fazer tinta e papel a partir de cogumelos, entre outras. Podem estar a pensar que é mais um daqueles livros extremistas e que são só escritos para vender por serem alternativos. Eu não achei isso. Até porque o autor revela bastantes desvantagens deste estilo de vida e ainda é bastante sincero em relação às suas dúvidas.
Deixo-vos algumas das citações que me marcaram:
"Se gastar o seu tempo a dar o seu amor ao mundo, então é razoável acreditar que irá beneficiar de um mundo com mais amor."
"Acredito que nos tornamos pessoas mais saudáveis - mental, física emocional e espiritualmente - no momento em que começamos a viver da maneira que acreditamos que devemos viver, seja lá isso o que for. A auto-disciplina existe para libertar e não para retrair a alma."
"A maioria das pessoas dizem que querem 'paz', sem saberem realmente o que isso quer dizer. A paz não vai cair do céu; é um quebra-cabeças cujas peças são as nossas interacção diária uns com os outros e o planeta."
Até colocava aqui mais frases, mas como podem ver pela fotografia passava o tempo nisto! As marcações que o livro tem são de todas as citações ou organizações frisadas que achei importante marcar para rever mais tarde. Para além destas marcações o livro tem várias frases riscadas, dados estatísticos importantes ou qualquer parte do livro que achei que me fosse inspirar; por exemplo sublinhei uma parte que à maior parte das pessoas não diria nada mas que a mim me fez sonhar bastante, numa parte do livro ele descreve a maneira como bebe o chá, desde o momento em que o coloca a aquecer na fogueira e ouve os pássaros enquanto dá uma golada e vê a orvalhada na Natureza. Achei essa parte deliciosa! E sei, que, sempre que precisar de animo está lá algo que posso ler e me vai fazer feliz. Até porque tenho a nítida noção que vou reler este livro várias vezes.
Sem mais nada a acrescentar, desejo-vos boas leituras!
E muita inspiração no fim de semana! :)
terça-feira, 30 de outubro de 2012
"Façamos o seguinte para o Natal: comprar os presentes a pequenas empresas e autónomas. À vizinha que vende por catálogo, ou pela Internet, por artesãos que façam bijutaria à amiga que tem uma loja no bairro ou que faz artesanato, ao pasteleiro que faz os doces artesanais, ao rapaz que tem uma banca no mercado... Façamos o dinheiro chegar às pessoas comuns e não às grandes multinacionais. Assim haverá mais gente a ter um melhor Natal. Se achas que é uma boa proposta, copia e cola no teu mural. Apoiemos a nossa gente!!" :)
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Cine'Eco 2012
Encontra-se a decorrer o Cine'Eco 2012, Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela, que decorre em Seia, desde o passado dia 6 de Outubro até dia 13.
"No total foram inscritos quase 300
filmes, oriundos de 43 países, dos quais foram selecionados um total de
52. Na competição internacional estão 13 Longas-Metragens e 13 curtas e
na competição Lusófona 16 curtas-metragens e 10 no Panorama Regional.
Os filmes selecionados estão entre os
melhores e mais premiados da produção recente mundial que tem o meio
ambiente e o desenvolvimento sustentável como tema."
Para aguçar o apetite, deixo aqui os trailers de dois dos filmes ainda a exibir e que estão na Competição Internacional Longas Metragens.
O primeiro filme, (R)esistenza, de Francesco Cavaliere, conta oito histórias de resistência civil em Scampia, um conhecido subúrbio a norte de Nápoles. As histórias são dos moradores que tentam tornar o bairro, considerado o maior mercado de droga da Europa, um sítio melhor para viver.
O segundo filme, Black Tide: Voices from the Gulf, de Bob Richman, dá a conhecer as graves consequências e a dura realidade vivida, após o enorme derrame de petróleo nas águas do golfo do México devido ao acidente ocorrido na plataforma petrolífera da BP.
Toda a programação do Festival pode ser consultada aqui.
Mesmo que não tenham disponibilidade para ir ao festival, sempre ficam a conhecer os filmes e pode ser que achem alguns deles interessantes e sempre ficam atentos para os visualizar numa outra oportunidade.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
USB Led Light - Carbono Zero #
Estava aqui no computador a trabalhar quando me lembrei que ainda não vos tinha falado da minha aquisição carbono zero nos meus anos (quase há um ano atrás). Deram-me como prenda um CoolGift Terra e eu acabei por escolher a lâmpada que se pode ver na figura da esquerda e ainda uma pen da Carbono Zero. Tanto a pen como a lâmpada são maravilhosas! Principalmente a lâmpada durante a noite.
Mas afinal o que é a Carbono Zero?
- Com a Carbono Zero parte da quantificação de emissões de gases com efeito de estufa, expressas em dióxido de carbono equivalente (CO2e), associadas às actividades de indivíduos e empresas, é compensada através do co-financiamento de projectos que sequestram (floresta) ou evitam (tecnologia) emissões em quantidade equivalente.
Com Carbono Zero cada um de nós pode compensar as suas emissões: associadas a uma viagem: de avião, de automóvel, de comboio ou associadas ao dia-a-dia: em casa e nas deslocações regulares casa-trabalho.
Com Carbono Zero também as empresas podem anular o efeito no clima: da totalidade ou de parte das suas actividades
de eventos como conferências, congressos, concertos ou acontecimentos desportivos
de produtos e serviços.
Como compensam as emissões?
- A compensação de emissões realiza-se através da aquisição de créditos de carbono gerados por projectos tecnológicos e florestais, seleccionados de acordo com um rigoroso conjunto de critérios de elegibilidade.
Como seleccionam os projectos de compensação?
- Tanto em Portugal como em países em desenvolvimento os projectos de compensação da nossa bolsa demonstram ser ambientalmente sustentáveis sendo, simultaneamente, veículos de melhoria das condições sociais das comunidades onde se inserem. A bolsa de compensação Carbono Zero é constituída por áreas florestais, localizadas em Portugal Continental e projectos em países em desenvolvimento por nós seleccionados.
(toda a informação contida neste artigo foi retirada do site da Carbono Zero)
domingo, 7 de outubro de 2012
Qual é o futuro da nossa alimentação?
Ontem deu na rtp2 o primeiro episódio do documentário "O futuro dos alimentos", o qual eu aconselho vivamente, e pus-me a pensar o resto da noite sobre a minha alimentação, ou melhor sobre a nossa alimentação. É uma questão tão importante, mas nem sempre tem a devida atenção. Costuma-se dizer que somos aquilo que comemos, portanto se comermos comida saudável somos saudáveis e se tivermos maus hábitos alimentares somos menos saudáveis à priori. Mas o que se passa com o planeta? Será que também segue esta lógica?
Claro que sim. Ao consumir-mos alimentos saudáveis (respeitando a sazonalidade, livres de químicos e respeitando a Natureza) também o planeta irá estar. Afinal estamos numa rede, numa cadeia imensa não é? Prejudica-mos a Natureza, prejudicando-nos a nós próprios (ainda que isto nem sempre se note). Ao reflectir sobre esta temática lembrei-me de um capitulo do livro "No Impact Man" onde ele decidiu começar a comprar apenas alimentos locais e se possível biológicos. Felizmente essa é um passo que pode estar ao alcance de todos nós. Caso tenhamos tempo plantando os nossos alimentos, caso não indo aos mercados biológicos que já se espalharam por todo o país - como é o caso do mercado que existe no Parque da Cidade do Porto aos sábados de manhã. E mesmo que os alimentos não sejam biológicos (porque são sempre mais caros e um bocado mais complicados de arranjar nalguns sítios tentem comprar sempre alimentos produzidos localmente. Felizmente ainda existem bastantes pequenos agricultores a vender por aí, ajudem-nos a eles e a vocês.
E porque não é só importante comprar localmente ou alimentos biológicos, têm aqui uma tabela divulgada pelos Segredos da Horta sobre a sazonalidade dos alimentos, eu já imprimi uma (em papel de rascunho) e vou colocá-la na minha prateleira do frigorífico para não me esquecer de respeitar os tempos que a Natureza tem para nos oferecer alimentos.
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Degelo do Árctico ganha Jogo Olímpicos
Se alguém merecia ser o grande vencedor dos Jogos Olímpicos deste ano, seria sem dúvida alguma, o degelo do Árctico que (infelizmente!) bateu mais uma vez um recorde! ..e que recorde! o degelo foi 18% superior ao anterior recorde de 2007. Este ano, o gelo chegou assim ao valor mínimo de 3,41 milhões de quilómetros quadrados, quando à cinco anos o valor mínimo foi de 4,17 milhões de quilómetros quadrados, valor que já tinha sido 22% inferior ao recorde anterior. Ainda por cima, estima-se que a camada/espessura do gelo esteja cerca de 50% mais fina, e prevê-se que daqui a 4 anos o gelo no Árctico possa desaparecer durante os meses de Verão (Agosto e Setembro).
Só para se ter uma ideia, este ano e em relação ao 2007, a área de gelo a menos é equivalente a 1,5 vezes a área de Espanha.
Com o aumento do degelo aumenta também a quantidade de metano que é libertada para a atmosfera e diminui a área de reflexão dos raios solares, contribuindo para um aumento do aquecimento global, o que torna este ciclo vicioso e exponencial, sem fim à vista.
A catástrofe é de tamanha importância que já à alguns anos que uma das principais acções (se não a principal) da Greenpeace é justamente combater o aquecimento global e o degelo do Árctico (www.savetheartic.org). Um dos activistas nessa acção é o português Manuel Pinto, que afirmou ter tido formação para conseguirem navegar em condições adversas como existem no Árctico e que os principais frequentadores dessas formações eram trabalhadores de empresas petrolíferas.
Como seria de esperar, há grandes interesses em torno do degelo do Árctico, pois irá permitir que este passe a ser navegável, permitindo não só a pesca em lugares até agora a salvo, como irá permitir o avanço das perfurações de poços de petróleo no Ártico (neste momento a Shell já se anda a preparar). Com o aumento do tráfego marinho e das explorações petrolíferas, as probabilidades de uma catástrofe ambiental aumentam exponencialmente.
A nós é exigido fazer pelo menos o mínimo que conseguirmos, pelo que apelo à vossa acção da forma que vos for possível, seja a assinar petições, ou a contribuir com doações, ou simplesmente a divulgar este drama.
O tempo de agir é agora, enquanto temos Ártico, não depois de ele desaparecer.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Simular um Planeta Sustentável
Em tempos tive uma ideia que consistia em criar uma versão verde do Second Life, que para quem não sabe é um jogo de computador que recria virtualmente o planeta em que vivemos, e então seria possível ter uma "segunda vida", virtual. (A vida com que muitos sonham seria possível nesse jogo.)
E perguntam vocês como é que daí pode surgir uma "ideia verde"?!?
Pois, se é possível recriar todo o planeta virtualmente, porque não, esse planeta virtual servir de modelo ao real. Isto é, aprofundar essa recriação de tal forma, que permitisse calcular os impactos que certas acções provocam no planeta e calcular que medidas poderiam ser tomadas para compensar esses impactos..
Perceberam? Não? Eu ajudo..
Imaginem um concelho onde está prevista a colocação de uma fábrica.. Então através da simulação virtual, para que o projecto dessa fábrica avançasse seria necessário calcular medidas (como plantar árvores, financiar os transportes públicos da cidade, financiar a preservação da biodiversidade no concelho, ...), que compensassem a pegada ecológica que a fábrica iria provocar. Poderia começar com parâmetros simples, como evitar a emissão de dióxido de carbono, e apenas se tomava medidas para compensar essa emissão. Posteriormente, poderiam ser considerados muito mais parâmetros, como é feito na análise do ciclo de vida dos produtos (LCA - Life Cycle Assessment).
Tal como é realizada esta análise aos produtos "reais" (ver www.goodguide.com), recentemente descobri que já existe software que simula esta análise do ciclo de vida dos produtos, o SOLIDWORKS SustainabilityXpress (até já poderão haver outros), que permite aos designer industriais determinar o impacto que o produto vai implicar na sustentabilidade do planeta.
O designer ao introduzir determinados parâmetros como o processo de fabrico e a região onde será fabricado o produto, o software devolve a energia necessária no fabrico e as suas implicações na qualidade do ar e da água, assim como a pegada ecológica do produto.
Assim, o designer pode experimentar fazer pequenas alterações ao produto (como mudar o material utilizado) que serão benéficas na diminuição da pegada ambiental, e de forma a não o tornar menos atractivo e funcional.
Acredito que em versões futuras do software, já será possível obter uma pegada ambiental ainda mais próxima da realidade.
Havendo software capaz de analisar e simular o ciclo de vida dos produtos, não seria possível criar software que analisasse e simulasse o ciclo de vida de cidades (e no futuro do planeta inteiro) de forma a podermos tomar as decisões mais corretas, com vista a sustentabilidade?
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Eco-Sanita
A grande vencedora foi apresentada por estudantes do Prof. Michael Hoffmann da Universidade de Caltech, nos Estados Unidos. Trata-se de uma sanita que utiliza um painel solar para alimentar um reagente electroquímico. Este reagente desfaz os dejectos quimicamente, produzindo fertilizante e hidrogénio. Desta reacção resulta ainda água já devidamente limpa, que embora não sendo potável, poderá ser utilizada na descarga e a excedente utilizada para rega.
Resta saber, se esta ideia vai passar do papel para a utilização na vida real. Nomeadamente nos países pobres, onde a água é pouca e valiosa e a produção de fertilizantes também é preciosa.
Resta saber, se esta ideia vai passar do papel para a utilização na vida real. Nomeadamente nos países pobres, onde a água é pouca e valiosa e a produção de fertilizantes também é preciosa.
Saber mais aqui.
domingo, 23 de setembro de 2012
"Celebrem conosco as Sementes Livres!"
De 2 a 16 de Outubro haja pelas Sementes Livres a bem da humanidade!
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
E tu? vais de bicicleta para o trabalho?
Como o dia de 21 de Setembro, dia de ir de bicicleta para o trabalho é já amanhã, vou partilhar aqui uma inovação engraçada que no futuro poderá facilitar na escolha deste meio de transporte ecológico.
A ideia consiste num airbag para os ciclistas que dispara em caso de queda e abre-se formando um capacete, que cobre toda a cabeça, evitando assim o uso de capacete. A ideia, apelidade de "Hovding" surgiu na Suécia, por duas estudantes de Design Industrial, aquando da proposta de alteração da lei sobre o uso dos capacetes, em 2005. A proposta pretendia alargar o uso obrigatório do capacete aos adultos e não só às crianças até aos 15 anos, como era até ali. Ora esta proposta, gerou grande discórdia por os capacetes serem vistos como desconfortáveis e pouco práticos.
Assim, as estudantes suecas Anna Haupt e Terese Alstin, desenvolveram um colar que se integra facilmente nos acessórios de vestuários que usamos usualmente (parecido a um cachecol diria eu). A este colar foram adicionados inúmeros sensores para permitirem detectar quando se trata de uma queda e assim fazer accionar um gás que é libertado e expande o colar de forma a proteger toda a cabeça, tal como acontece nos típicos airbags.
Assim, as estudantes suecas Anna Haupt e Terese Alstin, desenvolveram um colar que se integra facilmente nos acessórios de vestuários que usamos usualmente (parecido a um cachecol diria eu). A este colar foram adicionados inúmeros sensores para permitirem detectar quando se trata de uma queda e assim fazer accionar um gás que é libertado e expande o colar de forma a proteger toda a cabeça, tal como acontece nos típicos airbags.
Até chegarem a esta ideia tiveram que fazer imensos estudos relacionados com as questões de segurança, nomeadamente perceber como se desenvolvem as quedas de bicicleta, para posteriormente desenvolverem um algoritmo que permite aos sensores detectar que se tratava de uma queda (e não uma travagem brusca ou sair da bicicleta). Após todos os desenvolvimentos que permitiram chegar ao protótipo, passaram à fase de teste, onde ensaiaram o Hovding em testes reais, à semelhança dos testes realizados nos automóveis.
Um pormenor que realçam no site, é que os sensores não detectam objectos que possam cair em cima da cabeça, e portanto, se for de bicicleta e por exemplo lhe cair um vaso em cima, o airbag já só activa depois da pancada, quando for a cair da bicicleta.
Um pormenor que realçam no site, é que os sensores não detectam objectos que possam cair em cima da cabeça, e portanto, se for de bicicleta e por exemplo lhe cair um vaso em cima, o airbag já só activa depois da pancada, quando for a cair da bicicleta.
Para quem não pode andar de bicicleta de qualquer forma e liga muito à postura e estilo, deixo um video que mostra que o Hovding pode vir a estar na moda.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
O meu cantinho aromático
Porque a inovação em Portugal não é só realizada pelas grandes corporações, como as eólicas do post anterior, hoje quero apresentar o projecto "My Little Garden". Este projecto nasceu em Leiria, por intermédio de Anthony Carter, e consiste na reutilização de garrafas de vinho para semear ervas aromáticas.
Basicamente a garrafa é cortada +/- a meio e inverte-se a parte de cima. Colocando água na parte de baixo e o substrato e as sementes na parte de cima, permite que esta seja "auto-regada" pela parte baixo.
Considero o objectivo deste projecto é fantástico, que segundo Anthony Carter pretende "motivar as pessoas a produzirem pelo menos parte do que
consomem em termos de hortícolas e ervas frescas, independentemente do
local onde vivem e do espaço que têm disponível" e a tudo isto ainda se soma a reutilização de materiais. É uma óptima prenda verdinha!
O mentor da ideia prevê a adopção do mesmo método para "chás, flores comestíveis e eventualmente até ornamentais".
Resta-me desejar muito boa sorte a este projecto!
Saber mais aqui.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Inovação em Portugal
Sabemos que a forma mais ecológica de produzir energia é.. não a consumir. No entanto, a energia vai continuar a ser consumida e todas as previsões apontam para que seja consumida cada vez mais. Ora, hoje mostro-vos uma forma alternativa de produção de energia que está a ser estudada em Portugal, a produção de energia através de turbinas eólicas off-shore, isto é, em alto mar.
Este projecto tem sofrido várias críticas (ver aqui), que eu considero justas pois um projecto de grandes corporações como a EDP (entre outras), acarreta grandes movimentações de dinheiro dos contribuintes, e todos sabem que no final os que saem mais favorecidos são apenas alguns. Mas apesar de tudo isso e mesmo não sendo um projecto pioneiro, não recebem também as empresas ligadas ao petróleo enormes quantidades de dinheiro dos contribuintes?!? Embora este não seja o projecto ideal, não valerá a pena valorizar projectos deste tipo em detrimento da obtenção de energia através da extracção de petróleo com areias betuminosas ou através da extracção cada vez mais profunda? com todos os riscos de poluição e malefícios para o planeta que isso acarreta?! (muito se podia discutir sobre este tema..)
A aposta na produção eólica em alto mar também será bastante melhor que continuar a encher todas as nossas serras com ainda mais turbinas eólicas
Infelizmente, acho que hoje em dia, a prioridade e mentalidade de quem nos governa ainda não é abdicar destes projectos para dar aos que mais precisam. A alternativa será sempre favorecer outras grandes corporações (como as petrolíferas), pois o consumo de energia vai aumentar (pelo menos enquanto eles só pensarem no desenvolvimento económico). Na minha opinião, será mais fácil alguém do povo chegar ao governo com essa mentalidade, do que os que lá estão mudarem de mentalidade..
A aposta na produção eólica em alto mar também será bastante melhor que continuar a encher todas as nossas serras com ainda mais turbinas eólicas
Infelizmente, acho que hoje em dia, a prioridade e mentalidade de quem nos governa ainda não é abdicar destes projectos para dar aos que mais precisam. A alternativa será sempre favorecer outras grandes corporações (como as petrolíferas), pois o consumo de energia vai aumentar (pelo menos enquanto eles só pensarem no desenvolvimento económico). Na minha opinião, será mais fácil alguém do povo chegar ao governo com essa mentalidade, do que os que lá estão mudarem de mentalidade..
Mais info: aqui
terça-feira, 4 de setembro de 2012
10 dicas para ser mais sustentável com a ajuda da Internet.
Pessoalmente sempre que estou na Internet sinto-me culpada por o fazer, ou porque estou a gastar energia, ou porque estou no facebook e mais umas mil razões que fazem mal ao ambiente. A questão é que nos dias de hoje, especialmente a minha geração, foi criada na Internet. Se queremos ter visibilidade de alguma coisa a Internet ajuda-nos imenso. E não falo somente no facebook, falo também em portais, sites que nos imobilizam durante horas em frente a um ecrã. Até que hoje enquanto andava a naveguar encontrei um artigo que dizia: "10 dicas para ser mais sustentável com a ajuda da Internet" o artigo está aqui, caso queiram ler. As 10 dicas, espero que vos ajudem e aqui vão:
- Faça compras online;
- Banco na Internet;
- Reuniões pelo computador;
- Seja um voluntário na web;
- Use guias de turismo online;
- Leia livros eletrônicos;
- Use catálogos digitais;
- Diga não aos spams;
- Compre músicas online:
- Contribua com campanhas virtuais
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Mahatma Gandhi
"An eye for an eye makes the whole World blind"
"Olho por olho e o Mundo acabará cego"
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Messages por Xavier Rudd
Letra em Inglês:
So come sit down
Will you talk with me now?
Let me see through your eyes
Where there is so much life
We are biding our time
For these myths to unwind
These changes we will confront
Will you talk with me now?
Let me see through your eyes
Where there is so much life
We are biding our time
For these myths to unwind
These changes we will confront
So peace be where
With every place that you had
Look to your soul
For these things that you know
For the trees that we see
Cannot forever breathe
With the changes they will confront
With every place that you had
Look to your soul
For these things that you know
For the trees that we see
Cannot forever breathe
With the changes they will confront
You know some people
They just wont understand
They just wont understand these things
Thank you for your message
But I don't understand
No, I just wont understand these things
They just wont understand
They just wont understand these things
Thank you for your message
But I don't understand
No, I just wont understand these things
This sacred land it has
Seen many hands, it has
Wealth and gold yet it is
Fragile and old and all the
Greedy souls just don't care to know
Of the changes it will confront
Seen many hands, it has
Wealth and gold yet it is
Fragile and old and all the
Greedy souls just don't care to know
Of the changes it will confront
So speak out loud of the
Things you are proud
And if you love this coast
Keep it clean as it evolves
Cos the way that it shines
May just dwindle with time
With the changes it will confront
Things you are proud
And if you love this coast
Keep it clean as it evolves
Cos the way that it shines
May just dwindle with time
With the changes it will confront
You know some people
They just wont understand
They just wont understand these things
Thank you for your message
But I don't understand
No, I just wont understand these things
They just wont understand
They just wont understand these things
Thank you for your message
But I don't understand
No, I just wont understand these things
You know some people
They just wont understand
They just wont understand these things
Thank you for your message
But I don't understand
No, I just wont understand these things
So hold nice and close
The ones that get to your soul
So that when it is cold
You wont feel so alone
Cos the roads that you take
May just crack and break
With the changes you will confront
The ones that get to your soul
So that when it is cold
You wont feel so alone
Cos the roads that you take
May just crack and break
With the changes you will confront
With each gift that you share
You may heal and repair
With each choice that you make
You may help someone's day
Well I know you are strong
May your journey be long
Now I wish you the best of luck
Well I know you are strong
May your journey be long
And now I wish you the best of luck
You may heal and repair
With each choice that you make
You may help someone's day
Well I know you are strong
May your journey be long
Now I wish you the best of luck
Well I know you are strong
May your journey be long
And now I wish you the best of luck
Letra em Português:
Então venha e sente-se
Você vai falar comigo agora?
Deixe-me ver através dos seus olhos
Onde há tanta vida
Nós estamos esperando pelo momento
Para desenrolar esses mitos
Essas mudanças que vamos confrontar
Então por favor tenha cuidado
Com todo lugar que você tem
Olhe para sua alma
Para as coisas que você sabe
Para essas árvores que nós vemos
Não poderão respirar para sempre
Com as mudanças que vão confrontar
Sabe, algumas pessoas
Elas simplesmente não vão entender
Elas simplesmente não vão entender essas coisas
Obrigado pela sua mensagem
Mas eu não entendo
Não, eu simplesmente não vou entender essas coisas
Essa terra sagrada
Já viu muitas mãos
Já teve riqueza e ouro
Mesmo hoje sendo frágil e velha
As almas gananciosas simplesmente não se importam em saber
Das mudanças que ela vai enfrentar
Então fale bem alto
Das coisas que você tem orgulho
E se você ama essa costa
Mantenha ela limpa conforme ela evolui
Porque o jeito como ela brilha
Talvez só diminua com o tempo
Com as mudanças que ela vai enfrentar
Sabe, algumas pessoas
Elas simplesmente não vão entender
Elas simplesmente não vão entender essas coisas
Obrigado pela sua mensagem
Mas eu não entendo
Não, eu simplesmente não vou entender essas coisas
(2X)
Então segure com carinho e perto
Aqueles que chegam na sua alma
Então quando estiver frio
Você não vai se sentir tão sozinho
Porque as estradas que você toma
Talvez rachem e quebrem
Com as mudanças que você vai confrontar
Cada dom que você divide
Você pode curar e reparar
Com cada escolha que você faz
Você pode ajudar o dia de alguém
Bem, eu sei que você é forte
Talvez sua jornada seja longa
Agora eu te desejo a melhor sorte
Bem, eu sei que você é forte
Talvez sua jornada seja longa
Agora eu te desejo a melhor sorte
Você vai falar comigo agora?
Deixe-me ver através dos seus olhos
Onde há tanta vida
Nós estamos esperando pelo momento
Para desenrolar esses mitos
Essas mudanças que vamos confrontar
Então por favor tenha cuidado
Com todo lugar que você tem
Olhe para sua alma
Para as coisas que você sabe
Para essas árvores que nós vemos
Não poderão respirar para sempre
Com as mudanças que vão confrontar
Sabe, algumas pessoas
Elas simplesmente não vão entender
Elas simplesmente não vão entender essas coisas
Obrigado pela sua mensagem
Mas eu não entendo
Não, eu simplesmente não vou entender essas coisas
Essa terra sagrada
Já viu muitas mãos
Já teve riqueza e ouro
Mesmo hoje sendo frágil e velha
As almas gananciosas simplesmente não se importam em saber
Das mudanças que ela vai enfrentar
Então fale bem alto
Das coisas que você tem orgulho
E se você ama essa costa
Mantenha ela limpa conforme ela evolui
Porque o jeito como ela brilha
Talvez só diminua com o tempo
Com as mudanças que ela vai enfrentar
Sabe, algumas pessoas
Elas simplesmente não vão entender
Elas simplesmente não vão entender essas coisas
Obrigado pela sua mensagem
Mas eu não entendo
Não, eu simplesmente não vou entender essas coisas
(2X)
Então segure com carinho e perto
Aqueles que chegam na sua alma
Então quando estiver frio
Você não vai se sentir tão sozinho
Porque as estradas que você toma
Talvez rachem e quebrem
Com as mudanças que você vai confrontar
Cada dom que você divide
Você pode curar e reparar
Com cada escolha que você faz
Você pode ajudar o dia de alguém
Bem, eu sei que você é forte
Talvez sua jornada seja longa
Agora eu te desejo a melhor sorte
Bem, eu sei que você é forte
Talvez sua jornada seja longa
Agora eu te desejo a melhor sorte
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Tecnologia verde?!?
Foi com alguma surpresa que vi recentemente a notícia que tinham construído o "Computador mais verde do Mundo".
Embora, como sabemos, com a ganância de vender sempre mais, acontece com regularidade publicitarem produtos ditos verdes, em que os benefícios que trazem para o meio ambiente são poucos ou nenhuns, gostei deste produto por ir mais além dos computadores existentes que já eram considerados ecológicos, apenas por terem um modo de poupar energia e pouco mais, mas que continuavam a ser fabricados sabe lá em que condições (des)humanas. E num Mundo em que os supostos "mais desenvolvidos" não dispensam do seu computador (normalmente sempre mais que um por pessoa), qualquer passo que se dê no caminho de tornar os computadores bem mais ecológicos, serão passos que se repercutirão a nível global, grandes efeitos.
Dando agora a conhecer o dito computador, o nome dele é IamECO ("Sou Eco") e foi desenvolvido na Irlanda, sendo também fabricado e montado na íntegra nesse mesmo país (pelo menos por enquanto). O computador é revestido por madeira, com 98% de materiais recicláveis, com eficiências energéticas entre 30 a 40% mais que os actuais computadores, fácil de reparar por utilizar peças standard e com período de vida útil previsto de 10 anos. Sem dúvida que alguns atributos me parecem bastante interessantes se fossem repercutidos por outros fabricantes.
Ver fonte da notícia aqui.
Pode ver mais www.iameco.com.
sábado, 9 de junho de 2012
Petição Contra os Testes em Animais para Fins Dermocosméticos.
Durante todo o mês de Junho as lojas "The Body Shop" em todo o mundo estarão em campanha juntamente com a Cruelty Free International para terminar com os testes em animais para fins dermocosméticos. E porquê? Porque já existem alternativas viáveis in vitro que podem perfeitamente substituí-los. Sabiam deste facto? Podem ler mais sobre o assunto no relatório da Cruelty Free.
E o que podem fazer? Podem dirigir-se a qualquer loja TBS em Portugal e
assinar a petição que pretende acabar com estes testes a nível global.
Eu já me dirigi a uma loja e assinei, como não podia deixar de ser, mas
quem não puder ir a alguma loja, poderá por optar por assinar a petição
via online, aqui.
Todos, contamos com o vosso apoio.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Lojas Pulse - um novo conceito.
"A The Body Shop está a mudar o seu visual, e com isso chega um novo
conceito de lojas mais direccionado ao contacto do consumidor com os
produtos: as lojas Pulse.
Começando pelo que é importante... as novas lojas têm uma consciência
ecológica aumentada. As luzes estão desenhadas para poupar 40% do que é
actualmente gasto e obedecerão ao conceito de Wood Positive. O que é que
significa? Significa que, apesar de ser utilizada madeira (por exemplo
no chão), serão plantadas novas árvores e protegidas as áreas frágeis,
sendo o impacto total positivo.
Em relação à loja em si, esta tipologia de loja será estimuladora do
contacto directo com os produtos. Uma das principais diferenças será uma
zona central onde o cliente dispõe de testers e é incitado à sua
utilização. A própria organização e distribuição dos produtos em loja
será alterada.
As lojas Pulse já começaram a abrir um pouco por todo o mundo. Em
Portugal a primeira deverá abrir em Junho/Julho deste ano em Lisboa,
sendo que as restantes sofrerão remodelação durante 2013."
Retirado de http://bodyshopmania.blogspot.com/#ixzz1wAn4Iwy8
domingo, 8 de abril de 2012
Evitar comprar produtos MADE IN CHINA
Se acham que em Portugal existem muitas casas desabitadas, que podiam muito bem servir de abrigo aos sem-abrigos, vejam só o que está a acontecer na China, onde estão a ser construídas Mega Cidades (de 10 milhões de habitantes ou mais) para nada! As cidades são Cidades Fantasma, completamente vazias!!! Isso mesmo! Cidades de 10 milhões de habitantes, sem um único habitante! ..e estão a ser construídas a um ritmo alucinante de 10 Mega Cidades por ano, prevendo-se que nesta altura haja habitações vazias para mais de 64 milhões de habitantes!!
E porquê? Porque a China precisa de manter os valores de crescimento económico bem altos!! E mantendo um ritmo de construção muito elevado, consegue que as empresas de construção, de arquitectura, de telecomunicações, etc., etc., e a economia, continuem a crescer..
Tudo estaria bem, se as habitações destas cidades fossem vendidas a preços razoáveis. Mas o que acontece é que as habitações são muito caras, preços impensáveis para os milhões de chineses que vivem em casas deploráveis.
Ora, aqui é que começam a surgir os problemas!! Além dos enooormes recursos naturais, energia e dinheiro que estão ali aplicados sem terem uso nenhum, há o enorme risco de acontecer uma crise imobiliária, tal como aconteceu nos EUA mas a um nível muito maior, que trará profundas consequências para todo o Mundo (uma vez que a China já é dona de meio-Mundo), com novas graves crises económicas e consequentemente novas crises de fome e sociais.
Deixo-vos um vídeo que demonstra tudo o que acabei de dizer..
Mais informação:
Nós já à muito que evitamos comprar produtos MADE IN CHINA, não por não gostarmos dos chineses, mas sim por sermos contra a ditadura deles!! ..espero que sigas o nosso exemplo para o bem do Futuro do Nosso Planeta!
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Ideias verdinhas #3
Guardar colheres.
Não sei se já disse, mas agora comecei a levar a minha própria comida para a UTAD. E para não começar a andar com talheres de metal atrás de mim, sempre que vou comer fora e trazem talheres de plástico guardo-os. Assim reutilizo-os nas minhas refeições diárias.
Andar sempre com uma peça de fruta.
Ultimamente, eu tenho andado com imensa fome - mais do que o habitual - então para não andar a gastar dinheiro em bolachas que vêm embrulhadas em plástico e não fazem nada bem (nem sequer alimentam) comecei a andar com uma ou duas peças de fruta na mochila. Assim, da próxima vez que me der a fome, já me posso alimentar decentemente e sem impacto ambiental!
Participar em eventos de solidariedade.
Talvez esta medida seja pouco ecológica, mas não deixa de contribuir para um mundo melhor. A ideia é à semelhança do evento 'Tunas Solidárias' ao qual fui, participar em mais coisas deste género.
Deixar de ir ao cinema, quando a sala está vazia.
Noutro dia, fui ao cinema (coisa que adoro), mas na sala só estavam três pessoas. O que tira o lado ambiental de não sei quantas pessoas a ver o mesmo filme. Assim, a parti de agora, a próxima vez que pensar em comprar um bilhete, tenho que perguntar a lotação da sala e só vou caso esteja realmente cheia.
Comprar uma pasta dos dentes amiga do ambiente.
Uma vez que a minha acabou, e estando inserida neste "projecto" achei que o mais adequado (enquanto não consigo fazer a minha própria) era comprar uma pasta dos dentes biológica sem parabenos e não testada em animais. Felizmente encontrei uma no Jumbo, não muito cara e sabe mesmo bem!
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Ideias verdinhas #2
Reutilizar embalagens.
Uma das coisas que mais se gasta cá em casa são embalagens: de iogurtes, de manteiga, garrafas de água, etc. Para travar essa realidade, para além de andar a tentar encontrar uns iogurtes de soja biológicos nacionais que venham em vidro (junção perfeita e praticamente impossível!), resolvi começar a guardar as embalagens. A da manteiga que acabou, agora está a servir de suporte ao esfregão de lavar a loiça, alguns recipientes encontram-se guardados à espera que arranje bolbos para semear, e alguns já estão com plantas. Não é nada complicado, e no fim, a casa fica muito mais com vida e ecologicamente bonita.
Aproveitar espaços públicos para estudar.
Eu sou o género de pessoa que é muito esquisita para estudar. Não consigo estudar com frio, nem com pouca luz, nem num espaço que tenha comida à volta. Normalmente estudo no meu quarto, mas como ele é frio até dizer chega e tem pouca luz, lá tenho eu que gastar electricidade em aquecedor e iluminação! A solução mais óbvia que arranjei, foi começar a ir para a biblioteca municipal de Vila Real. Para além de ser muito iluminada, e quentinha, parece que me sinto invadida por todos aqueles livros e o estudo até rende bem. Tirando aos domingos, que está fechada, é uma óptima alternativa para o estudo! :)
Colocar folhas de louro no armário das roupas.
Não sei se já mencionei por aqui, que sou muito sensível em relação a cheiros. Não gosto de cheiros muito intensos nem artificiais, mas também não gosto de coisas que não tenham um cheirinho a alguma coisa. Desde que vim para a nova casinha, a questão do cheiro das roupas tem-me irritado bastante, porque ainda não tinha encontrado nenhuma solução (visto que não tenho nenhuma erva para estes lados, nem encontro à venda nada biológico no que diz respeito a isso). Eu não queria só uma coisa que desse cheirinho, queria algo que protegesse a minha roupa das traças. Eis que, enquanto estava a ler o blogue "365 coisas que posso fazer para diminuir a minha pegada ecológica" descobri este artigo, que em deu a ideia de começar a usar louro no meu armário da roupa. E assim o é, juntei com folhas de hortelã para dar cheirinho, e até agora nada contra.
Começar a usar um esfoliante natural.
Esta medida teve o duplo efeito em mim. Primeiro porque não sou pessoa de perder muito tempo a tratar de mim, embora faça mal, a verdade é que não costumo ter muita paciência nem disposição para tal. Uma das promessas que fiz neste ano de 2012, era que isso ia mudar, esta é então a primeira solução: azeite e sal. Coloquei numa garrafa de plástico cortada a meio, e agora antes do banho tenho esse ritual. Uma vez por semana - no mínimo - tenho que fazer esfoliação. É natural e barato, não há motivo para não o fazer. As pernas ficam tão macias que nem é preciso creme e depois é claro que uma pessoa se sente mais bonita e sorri mais. Portanto meninas, toca a experimentar! :)
Participar em acções de voluntariado.
Acima de tudo, as pessoas têm que sair, têm que dar a cara e assumir aquilo que defendem. Este sábado acabei por estrear esta medida com esta actividade. Sem arrependimentos e com muita vontade de voltar a ter outra oportunidade!quarta-feira, 4 de abril de 2012
Ideias verdinhas #1
Usar um garrafão de água para armazenar a água do banho, enquanto espero que fique quente.
Começar a levar comida feita em casa para a Universidade.
Uma das primeiras medidas que achei por bem adoptar, foi a reutilização da água do banho. Na minha casa de Vila Real a água quente demora imenso tempo a chegar, e como por essas bandas é praticamente impossível tomar banho de água fria - porque nos gela a cabeça - armazeno toda a água gélida que anteriormente ia pelo cano a baixo num garrafão de cinco litros. Para meu espanto, num só banho enquanto estava à espera que a água aquecesse já armazenei a capacidade de um garrafão inteiro. Mas o que acontece a essa água? Podem-me perguntar, ou a uso para lavar as mãos, ou para lavar a roupa suja, ou então para chá e comida. Existem várias utilidade, é mais económico, ecológico e para além do mais começasse a ter uma maior sensibilidade perante o gasto da água.
Começar a levar comida feita em casa para a Universidade.
Uma das coisas que me aconteceu quando fui para a UTAD, uma vez que sou vegetariana (e a comida vegetariana da cantina é péssima e muitas das vezes inexistente) foi ficar com inícios de anemia - algo que nunca me aconteceu durante os três anos de vegetarianismo. Para além de pagar por algo que não me nutre, nem sequer faz bem à minha saúde (muitas das vezes são fritos e legumes poucos ricos em vitaminas essenciais) eu e as minhas meninas decidimos começar a levar comida para a hora de almoço, algo que acaba por ser muito mais ecológico e económico, porque basta fazer comida a mais (aproveitando o gás que se está a usar) para levar no dia seguinte. A primeira refeição foram lentilhas estufadas com batatas com oregãos, diga-mos que estava uma delicia e me soube pela vida :)
Tirar a bateria do portátil quando está ligado à corrente.
Estava na biblioteca com uma amiga, quando ela liga o computador dela à corrente e lhe tira a bateria. Perguntei-lhe porque é que ela fazia isso, ao qual ela me explica, que uma vez que a bateria está cheia se o computador estiver ligado à corrente com ela, a bateria acaba por se viciar. E este é um dos principais motivos pelos quais os portáteis têm tão pouco tempo de vida, e se está sempre a comprar novos - e a aumentar o lixo electrónico. Portanto a partir de hoje, sempre que o portátil está ligado à corrente com a bateria cheia, o que tenho a fazer é retirar-lhe a bateria! Fácil e eficaz :)
Só não convém aplicar esta ideia quando o S. Pedro estiver muito zangado, pois em dias de tempestades pode faltar a luz e sem a bateria, perdem tudo aquilo que não gravaram.
Só não convém aplicar esta ideia quando o S. Pedro estiver muito zangado, pois em dias de tempestades pode faltar a luz e sem a bateria, perdem tudo aquilo que não gravaram.
sábado, 10 de março de 2012
SeivaCorgo - Projecto SALVEMOS O SAPO.
"É um ritual de sobrevivência com milhões de anos aquele que, nesta altura, leva os anfíbios a sair da hibernação e a procurar zonas de água para reprodução. No Alvão, há uma estrada no seu caminho. Dezenas de voluntários vão torná-la menos ameaçadora." ler mais aqui.
E assim foi, ontem com uma amiga, junta-mo-nos a esse grupo de voluntários e fomos para o parque do Alvão, ajudar os sapos. Devido à estrada que surge entre a água da barragem e a floresta, os sapos quando têm que a passar por motivos de reprodução, acabam por ser atropelados. Só num dia foram encontrados 96 sapos mortos e isto já se passa há vários anos. A solução que o Parque Alvão, juntamente com a Câmara Municipal de Vila Real e o NEPA encontraram foi a utilização de uns túneis antigos existentes por baixo da estrada - que iriam fazer de ligação da floresta à barragem. Contudo algo tinha de impedir os sapos de continuar a atravessar a estrada, assim vai-se construir uns muros de 40 cm de altura (o suficiente para os sapos não passarem).
Uma vez que os funcionários da câmara ficaram encarregues da elaboração do muro, coube a nós, voluntários, carregar as pedras do monte para perto da zona onde irá ser construído o muro. Foram umas boas horas de trabalho, mas muito bem passadas! O convívio foi óptimo e como se encontravam connosco vários professores/estudantes de biologia, sempre que se encontrava um animal este era logo identificado e caracterizado! Sem dúvida que foi uma óptima actividade tanto para ajudar a Natureza como a conhecer.
O projecto não acabou por aqui, para mais informações consultem os seguintes links:
sexta-feira, 9 de março de 2012
Limpar Portugal.
Embora o Nelson seja o perito por estas bandas no que diz respeito ao projecto "Limpar Portugal", uma vez que a data se está a aproximar, achei por bem escrever qualquer coisa sobre isso. O projecto existe desde 2008, e visa a recolher todo o lixo que se acumula nas florestas de todo o país, e até de todo o mundo - visto ser um movimento global. Em baixo vai um vídeo com uma apresentação do projecto.
Este ano, um dos problemas que tenho verificado é a falta de aderência por parte das populações. Existem vários distritos, como Vila Real, que não vão aderir - por grande pena minha. Mas, mesmo assim, ainda existem lutadores persistentes! Aqui podem encontrar as organizações existentes pelo país inteiro, não se deixem ficar pelo sofá! Espero ser útil :) Relembro também que caso não possa participar neste dia, existem muitos mais dias em que se pode fazer qualquer coisa, como arranjar um grupo de pessoas e ir limpar a floresta. Relembrem-se que não existe dia próprio.
ps: Como não podia deixar de ser, aproveito para dar os parabéns ao Nelson e a toda a coordenação do Limpar Covilhã pelo excelente trabalho que estão a fazer! É sempre bom ver tamanho entusiasmo e eficiência numa campanha como esta! Se não estão inspirados perante esta causa, aconselho-vos a verem o blogue deles, é impossível não ficar cheio de vontade de participar!
segunda-feira, 5 de março de 2012
Mudança - renovação de objectivos.
Noutro dia, eu e o Nelson (os dois autores deste espaço) senta-mo-nos a beber um cházinho e, entre tantos temas, começamos a debater a ausência que se estava a apoderar deste blogue. A verdade é que este blogue nunca foi um blogue muito diário, nem assíduo, limitava-mo-nos a escrever quando achávamos que o devíamos fazer. Contudo, com o passar do tempo e com um melhor conhecimento do tema, encontramos outros blogues - como os que estão na coluna direita - que dizíamos tudo aquilo que queríamos dizer, ou até mais. Como não queríamos repetir a informação, acabávamos por não escrever e apenas divulgávamos os tais blogues.
Chegamos à conclusão que, se queríamos manter este blogue "vivo", tínhamos que mudar os seus objectivos. Assim, a partir de agora, este blogue passa a ser um "guia de transformações verdinhas", aqui vamos partilhar as nossas experiências mais ecológicas, esperando que de alguma forma partilhem também as vossas connosco e a cada dia estejamos mais próximos de ser a mudança que queremos ser no mundo!
sábado, 3 de março de 2012
Como reutilizar mochilas e fazer porta chaves a partir de tecidos.
No Porto, eu tenho um quarto cheio de "tralhas" (tecidos antigos, botões, embalagens, rolos, papeis, revistas, arames, flores secas..), coisas que pondero usar um dia destes. Aliás sempre que estrago alguma coisa ou alguma coisa fica velha vai para esse quarto à espera que eu me disponha a arranjá-las. A realidade é que isso raramente acontece. Nunca tiro esse tempo, e o quarto continua a encher-se e provavelmente isso não acontece só comigo. Na 6ºfeira quando cheguei a casa, decidi meter mãos à obra e comecei a "reciclar" a minha mochila antiga, que já estava a ficar rota e gasta. Com restos de calças de ganga e uma camisola que tinha ficado manchada o resultado foi o que está na fotografia por baixo. Sou capaz de ter demorado umas horas, mas até que ficou bonito pois ficou? :)
Entusiasmada com o resultado da mochila comecei a pensar numa prenda que tinha que dar. Sempre fui apologista a fazer prendas e não a comprá-las. Não sou uma pessoa materialista e acho que comprar coisas (a não ser que realmente seja a cara da pessoa) é uma força de "desenrascar" a prenda da pessoa. Normalmente como o tempo é pouco as pessoas rendem-se ao "poder da compra", mas é raro o momento em que se fica satisfeita com essa opção, até porque parece que a prenda é desprendida de qualquer história e sentimento (falo por mim). Assim como um amigo meu faz anos, resolvi fazer-lhe um porta-chaves para a sua nova casa. E uma vez que eu sempre o conheci pela adoração com as galinhas, acabei por lhe fazer um porta-chaves em forma de galinha. Achei interessante porque à medida que estava a fazer a prenda acabei por ser invadida de recordações da nossa amizade e embora seja só impressão sinto que o porta chaves está cheio do carinho e afecto que sinto por ele :) Para além de ser muito mais "fofinho" e económico, aproveitei a oportunidade para utilizar alguns dos tecidos antigos que navegavam sem destino pelo quarto "das artes" (como lhe chamo), o resultado é a fotografia que está por baixo. Até que não ficou mal!
Eis umas ideias de como ser ecológico e económico ao mesmo tempo e em primeira mão! :) Garanto-vos que se vão sentir muito melhores e criativos!
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